Arritmias – O que são?

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As alterações do ritmo cardíaco (arritmias) ocorrem quando os impulsos elétricos do coração que coordenam os batimentos cardíacos não são emitidos de um modo adequado, fazendo com que o coração bata demasiado depressa (taquicardia), demasiado devagar (bradicardia) ou de um modo irregular.

O coração é um órgão muscular com quatro cavidades concebidas para trabalharem de modo ininterrupto e eficaz durante toda a vida. As paredes musculares de cada cavidade contraem-se numa sequência precisa e, durante cada batimento, expulsam a maior quantidade de sangue com o menor esforço possível. Essas contrações das fibras musculares do coração são controladas por descargas elétricas que o percorrem seguindo diferentes trajetórias a uma velocidade determinada.

A frequência cardíaca em repouso é de 60 a 100 batimentos por minuto. Muitos adultos jovens apresentam frequências cardíacas mais baixas, sobretudo se estiverem em boas condições físicas. As variações nestas frequências são normais e podem resultar do exercício, da inatividade, da dor, ansiedade, entre outras causas. Só quando o ritmo é inadequadamente rápido ou lento, ou quando os impulsos elétricos seguem vias anómalas, é que se considera que o coração tem um ritmo anormal (arritmia).

Para além disso, é frequente este quadro ser inofensivo, no sentido em que todas as pessoas podem apresentar batimentos irregulares ocasionalmente. No entanto, as arritmias podem ser desconfortáveis e, por vezes, colocar a vida em risco. Durante uma alteração de ritmo cardíaco, o coração pode não ser capaz de bombear sangue suficiente para o corpo, o que pode causar danos no cérebro, coração e outros órgãos.

A maioria afeta indivíduos com mais de 60 anos, dada a presença de doença cardíaca e de outros problemas de saúde que se podem associar às arritmias. A fibrilhacão auricular é a arritmia mais frequente e afeta cerca de 1% das pessoas com menos de 55 anos. Este tipo aumenta de frequência ao longo da vida, sobretudo entre os 65 e os 80 anos. Considerando-se a elevada taxa de mortalidade por acidente vascular cerebral (AVC) em Portugal e assumindo-se que a fibrilhação auricular está na base de 15% dos AVC isquémicos, entende-se que é importante controlar esta arritmia como forma de prevenir a ocorrência de AVC.


Dúvidas relacionadas


Como é a gravidez psicológica?

Gravidez psicológica é um distúrbio emocional que provoca sintomas de gravidez sem a mulher estar grávida. Se não for detectada, uma gravidez psicológica pode chegar a durar os mesmos 9 meses de uma gestação verdadeira.


Medo – Sintomas

Medos comuns na infância e na adolescência

Ao nascimento só estamos predispostos a ter medo das quedas e de certos ruídos.

1º ano de vida: Separação, Ruídos, Quedas

2 anos: Animais, Treino do bacio, Banho

3 anos: Hora de deitar, Medo do escuro, Monstros, Fantasmas

5 anos: Divórcio dos pais, De se perderem

7 anos: Perda/morte dos pais, Rejeição social

9 anos: Guerra, Situações novas, Adopção

12 anos: Ladrões, Injeções


Hirsutismo – O que é

É definido como a presença de pelos na mulher, em áreas anatómicas características de distribuição masculina.

De acordo com a causa, o hirsutismo pode manifestar-se como queixa isolada ou acompanhado de outros sinais de hiperandroginismo (acne, seborreia, calvície), virilização (hipertrofia do clítoris, aumento da massa muscular, modificação do tom de voz), distúrbios menstruais e/ou infertilidade ou ainda alterações metabólicas.

Decorre da ação dos androgénios (hormonas sexuais masculinas) circulantes sobre a pele. Esta ocorre devido à presença e atividade de enzimas capazes de disponibilizar substâncias com propriedades androgénicas no interior do folículo pilossebáceo.

De um modo geral, o hirsutismo resulta de condições clínicas que não são graves. Contudo, por vezes, pode ser um sinal de uma doença importante e a avaliação deve tomar esse aspeto em consideração.

A maioria das mulheres procura tratamento por razões cosméticas, uma vez que o excesso de pilosidade colide com os padrões culturais ocidentais e é, por isso, fonte de desconforto e redução da autoestima.

Uma vez que o padrão de distribuição pilosa varia de mulher para mulher, torna por vezes difícil distinguir entre variações da normalidade e hirsutismo.


Diabético pode doar sangue?

Algumas pessoas com diabetes podem, sim, doar sangue. Se a pessoa estiver controlando apenas com alimentação e/ou hipoglicemiantes orais (medicamentos) e não apresente alterações vasculares, poderá doar (desde que cumpra todos os outros critérios para doação).


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