Bexiga hiperativa – O que é
Quando a bexiga não está cheia, o seu músculo está relaxado. Quando ela está mais preenchida, são enviados sinais para o sistema nervoso com essa informação e assim se desencadeia a vontade de urinar. A bexiga hiperativa ocorre quando esse sinal é enviado mesmo sem a bexiga estar cheia ou quando os músculos da bexiga são demasiado activos, forçando a bexiga a contrair-se mesmo sem estar cheia e, desse modo, causando uma vontade urgente de urinar.
A bexiga hiperativa não corresponde a uma doença mas a um conjunto de sintomas, como a necessidade urgente de urinar (urgência miccional), com ou sem incontinência, habitualmente acompanhada de frequência e de aumento no número de micções noturnas (noctúria), na ausência de infeção ou outra doença que possa explicar esses sintomas.
Este quadro afecta de modo significativo a qualidade de vida, aumenta o risco de depressão e reduz a qualidade do sono. São frequentes os efeitos psicológicos, com sentimentos de medo, vergonha e culpa. A preocupação em relação ao odor, a sensação de sujidade, a incontinência durante a actividade sexual podem comprometer a vida afectiva dos pacientes afectados e a frequência urinária e a necessidade de interromper tarefas interfere com a capacidade de trabalho e de viajar.
Nos Estados Unidos da América, estima-se cerca de 30% dos homens e 40% das mulheres apresentem sintomas de bexiga hiperativa. Em Portugal, estima-se que a prevalência de sintomas indicativos de bexiga hiperativa é ligeiramente superior em homens do que em mulheres. Estes números poderão ser maiores porque muitas pessoas com sintomas não recorrem ao médico por vergonha ou por desconhecerem que existe tratamento. A prevalência da bexiga hiperativa aumenta com a idade (20% aos 70 anos e 30% aos 75 anos); contudo, não deve ser encarada como parte do envelhecimento, mas sim como uma perturbação que pode ser tratada.
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Tuberculose – O que é
Continua a ser um dos maiores problemas mundiais de saúde pública. Ainda hoje morrem mais pessoas por tuberculose do que por qualquer outra doença infeciosa curável. Por estes motivos a Organização Mundial de Saúde declarou esta enfermidade como emergência médica.
Estima-se que surjam nove milhões de novos casos por ano e que, destes, 1,8 milhões acaba por morrer. Estes números são particularmente chocantes se considerarmos que estamos perante uma doença curável, cujo tratamento é acessível e barato.
Na Europa existem cerca de 500 mil tuberculosos, adoecem diariamente cerca de mil pessoas e morrem, por ano, cerca de 40 mil.
Em Portugal, foram declarados em 2012 2.480 casos de tuberculose, o que representa uma redução de 6,1% em relação a 2011. O sucesso do tratamento na tuberculose pulmonar tem vindo a descer, atingindo valores inferiores a 85% desde 2010.
Embora possa afetar qualquer pessoa, atinge sobretudo os mais vulneráveis, idosos e crianças, marginalizados e reclusos. Apesar da existência de tratamento, é frequente surgirem resistências que estão a aumentar na região Europeia. Como tal, tem vindo a verificar-se uma redução gradual no sucesso terapêutico.
Atualmente, já é possível diagnosticar a tuberculose e testar a resistência a alguns medicamentos em pouco mais de uma hora e meia, mas esses testes não estão ainda disponíveis em todos os países.
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Morfina – O que é
O seu uso foi mais difundido a partir de 1853, com a invenção da seringa. Actualmente esta substância existe em forma de pó, líquido, barra ou comprimidos, podendo ser consumida por via oral, fumada ou injectada.