Hipotonia – O que é
É um sinal clínico inespecífico, mas muitas vezes associado a doença grave, pelo que se torna importante um diagnóstico precoce para instituir a terapêutica adequada, estabelecer o prognóstico e oferecer aconselhamento genético. A grande diversidade de causas subjacentes e respetivos exames complementares realça a relevância de uma investigação metódica e sistemática.
Fala-se em hipotonia quando se verifica uma redução do tónus muscular. Trata-se de um sintoma e não de uma doença em si. Os músculos saudáveis nunca estão completamente relaxados. Existem sempre algum grau de tensão e rigidez que se traduzem numa resistência ao movimento. Durante o sono, o tónus muscular é menor. A hipotonia é diferente da fraqueza muscular, embora por vezes seja difícil distinguir as duas condições que, até, podem ocorrer no mesmo paciente. No entanto, a hipotonia é mais frequentemente em recém-nascidos ou nas crianças. Pode ocorrer também em fases mais avançadas da vida.
Dúvidas relacionadas
Cálculos renais – O que é
São estruturas sólidas que resultam da aglomeração de cristais que se formam devido a uma alteração metabólica do organismo.
Essa mudança determina um aumento da excreção urinária de substâncias que favorecem a formação de cálculos, como o cálcio, o ácido úrico, o oxalato e o fosfato e/ou uma diminuição da eliminação de substâncias que inibem essa formação (citrato e magnésio, entre outras).
A composição química dos cristais determina o tipo de cálculo: os de oxalato de cálcio (60%), de oxalato de cálcio associado a fosfato de cálcio (20%), ácido úrico (8%), estruvite (8%), fosfato de cálcio (2%) e cistina e outros componentes (2%).
Aproximadamente uma pessoa em cada 100 desenvolve cálculos urinários ao longo da vida. Cerca de 80% destas expelem a pedra espontaneamente, juntamente com a urina. A sua eliminação pode ser muito dolorosa mas, de um modo geral, não causa danos permanentes. Os restantes 20% irão necessitar de algum tipo de tratamento.