Lesão do ligamento cruzado anterior – O que é

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O Ligamento Cruzado Anterior (LCA) é uma banda que liga o fémur à tíbia, funcionando como um pivot no movimento e estabilizando o joelho.

 

A lesão do LCA é uma das lesões ligamentares mais frequentes do joelho. Muitas vezes encontra-se associada a lesão dos meniscos. Quando não tratada, uma lesão do LCA pode levar ao desenvolvimento de uma artrose precoce do joelho.

 

A crescente tendência para a prática desportiva aliada à complexidade dos diversos desportos tem provocado um aumento no número de lesões articulares do joelho. O ligamento cruzado anterior figura entre os mais afetados e é uma das estruturas que, quando lesionada, mais difícil torna o retorno à prática desportiva.

 

A função dos ligamentos cruzados é assegurar um movimento normal entre as superfícies articulares do fémur e da tíbia.

 

Estes ligamentos, como o nome sugere, cruzam-se formando um “X” e permitem controlar os movimentos anteriores e posteriores do joelho. O ligamento cruzado anterior impede a tíbia de deslizar para a frente do fémur e oferece estabilidade na rotação do joelho.

 

As lesões do ligamento cruzado anterior são comuns e aproximadamente 70% destas lesões ocorrem durante a prática de desporto.

 

Entre 70% e 90% das lesões deste ligamento ocorrem em situações sem contacto direto contra o joelho e associam-se frequentemente a lesões de outras estruturas (meniscos, ligamentos e cartilagem), já que as lesões isoladas são raras.

 

Os desportos mais implicados são o basquetebol, futebol, voleibol, esqui e outros onde ocorra uma frequência elevada de desacelerações, mudanças rápidas de direção e quedas no solo na sequência de saltos.

 

A maioria das lesões deste ligamento é secundária a uma ou mais das seguintes manobras: o pé apoiado no solo e o joelho próximo da extensão máxima, desaceleração e mudança brusca de direcção.

 

Estas lesões podem ser classificadas em função da sua gravidade:

Grau 1: lesão ligeira em que o ligamento está ligeiramente distendido mas ainda é capaz de manter a articulação do joelho estável.

Grau 2: aqui a distensão é maior e o tendão fica lasso, podendo ocorrer uma rotura parcial.

Grau 3: corresponde a uma rotura total do ligamento com instabilidade da articulação do joelho.

 

As roturas parciais são raras, sendo quase sempre completas ou quase completas.


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Artrite/ Artrose da Mão e Punho – O que é

É uma inflamação que afeta os vários elementos que constituem uma articulação (zona onde se encontram dois ou mais ossos e que permite a realização de movimentos).

 

Manifesta-se com dor localizada à articulação afetada, acompanha-se de diminuição do movimento da mesma articulação e tipicamente agrava com a idade.

 

As artrites mais comuns são as artroses e a artrite reumatoide. Nas artroses a cartilagem, que é o revestimento dos ossos nas zonas de articulação e que permite o deslizar destes para a realização de movimento, sofre desgaste chegando mesmo a desaparecer. A artrite reumatoide é uma doença em que o próprio organismo ataca o revestimento interno das articulações.


Cleptomania – Doenças e Tratamentos

Trata-se de um distúrbio psicopatológico cuja principal característica é o fracasso recorrente em resistir ao impulso de furtar objetos, completamente desnecessários para o uso pessoal e desprovidos de valor monetário.


Vitamina B12 – O que é

A vitamina B12 é necessária para a formação dos corpúsculos do sangue, do revestimento dos nervos e de várias proteínas.

Também se envolve no metabolismo dos hidratos de carbono e da gordura e é essencial para o crescimento.


Bexiga neurogénica – Sintomas

A incapacidade de controlar a saída de urina (incontinência urinária) está associada com a bexiga neurogénica. O doente pode apresentar um fluxo urinário intermitente, desconforto durante a micção ou mesmo impossibilidade de urinar. Esta retenção urinária pode resultar da incapacidade de contracção do músculo da bexiga ou da perda da coordenação entre esse músculo e o esfíncter da bexiga. Podem ocorrer sintomas de infecção urinária ou de dilatação dos rins, como consequência do quadro de bexiga neurogénica. Podem ainda ocorrer sintomas associados com a formação de cálculos na bexiga. Se ocorrer refluxo da urina da bexiga para os ureteres e daí para o rim, pode ocorrer lesão ou infecção renal, com consequências ainda mais graves. Os sintomas variam de acordo com a etapa em que se encontre a bexiga, em baixa actividade ou hiperactiva.

Como uma bexiga em baixa actividade, em geral, não consegue esvaziar-se, dilata-se até se tornar muito grande. Esta dilatação geralmente não é dolorosa, porque a bexiga expande-se lentamente e tem muito pouca ou nenhuma actividade nervosa local. Em alguns casos, a bexiga permanece aumentada de tamanho, mas perde pequenas quantidades de urina de maneira constante (incontinência por extravasamento).

As infecções da bexiga são frequentes nas pessoas que têm uma bexiga em baixa actividade, dado que a estase da urina residual proporciona as condições para estimular o crescimento de bactérias. Podem formar-se cálculos na bexiga. Os sintomas de uma infecção da bexiga variam em função do grau da actividade nervosa que resta à bexiga.

A bexiga hiperactiva pode encher-se e esvaziar-se sem controlo e com graus variáveis de mal-estar, dado que se contrai e se esvazia por reflexo, ou seja, involuntariamente. Quando existe uma bexiga hipoactiva ou hiperactiva, a pressão e o refluxo da urina a partir da bexiga e através dos ureteres podem lesar os rins. Nas pessoas que têm uma lesão da espinal medula, a contracção da bexiga e o relaxamento do esfíncter podem não estar coordenados, de modo que a pressão na bexiga permanece elevada e não deixa que a urina saia dos rins. Daí podem resultar lesões a nível renal.


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