Uma costela parece estar crescendo, isso é possível?
Dúvidas relacionadas
Osteoartrose – O que é
Clinicamente há dor articular, rigidez e limitação da função.
Apesar de poder afetar qualquer articulação do corpo, atinge mais frequentemente as mãos, joelhos, ancas, ombros e coluna vertebral.
A população em risco é constituída, sobretudo, por pessoas idosas, em particular do sexo feminino, com obesidade, que têm as articulações sujeitas a sobrecarga devido à profissão ou por motivos desportivos, que têm alterações anatómicas que afetam a normal biomecânica articular e os que sofrem de outras doenças articulares e ósseas, incluindo traumatismos.
É a forma mais comum de artrite, afetando milhões de pessoas em todo o mundo.
Enfarte do miocárdio – O que é
A maioria dos enfartes do miocárdio é causada por coágulos que, por sua vez, resultam do processo de aterosclerose, que envolve estreitamento e rigidez das artérias. A presença de níveis elevados de triglicéridos e de colesterol LDL conduz à formação de placas no interior das artérias, reduzindo o fluxo sanguíneo.
Nas últimas duas décadas, tem-se verificado na população portuguesa uma redução significativa na taxa de mortalidade por doenças cardiovasculares ou do aparelho circulatório. Mesmo assim, estas patologias são ainda a principal causa de óbito em Portugal, e em todos os países europeus. Em 2011, a taxa de mortalidade por enfarte do miocárdio em Portugal foi de 24,2 casos por 100 mil habitantes, com 4366 mortes.
Arritmias – O que são?
O coração é um órgão muscular com quatro cavidades concebidas para trabalharem de modo ininterrupto e eficaz durante toda a vida. As paredes musculares de cada cavidade contraem-se numa sequência precisa e, durante cada batimento, expulsam a maior quantidade de sangue com o menor esforço possível. Essas contrações das fibras musculares do coração são controladas por descargas elétricas que o percorrem seguindo diferentes trajetórias a uma velocidade determinada.
A frequência cardíaca em repouso é de 60 a 100 batimentos por minuto. Muitos adultos jovens apresentam frequências cardíacas mais baixas, sobretudo se estiverem em boas condições físicas. As variações nestas frequências são normais e podem resultar do exercício, da inatividade, da dor, ansiedade, entre outras causas. Só quando o ritmo é inadequadamente rápido ou lento, ou quando os impulsos elétricos seguem vias anómalas, é que se considera que o coração tem um ritmo anormal (arritmia).
Para além disso, é frequente este quadro ser inofensivo, no sentido em que todas as pessoas podem apresentar batimentos irregulares ocasionalmente. No entanto, as arritmias podem ser desconfortáveis e, por vezes, colocar a vida em risco. Durante uma alteração de ritmo cardíaco, o coração pode não ser capaz de bombear sangue suficiente para o corpo, o que pode causar danos no cérebro, coração e outros órgãos.
A maioria afeta indivíduos com mais de 60 anos, dada a presença de doença cardíaca e de outros problemas de saúde que se podem associar às arritmias. A fibrilhacão auricular é a arritmia mais frequente e afeta cerca de 1% das pessoas com menos de 55 anos. Este tipo aumenta de frequência ao longo da vida, sobretudo entre os 65 e os 80 anos. Considerando-se a elevada taxa de mortalidade por acidente vascular cerebral (AVC) em Portugal e assumindo-se que a fibrilhação auricular está na base de 15% dos AVC isquémicos, entende-se que é importante controlar esta arritmia como forma de prevenir a ocorrência de AVC.