Meningite é contagiosa? Como ocorre a transmissão?
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Embolia pulmonar – Sintomas
Algumas das manifestações são respiração rápida, ansiedade, agitação, dor torácica aguda, especialmente durante a respiração profunda (que pode irradiar para o ombro, braço, pescoço ou maxilar), frequência cardíaca tende também a aumentar, náuseas, desfalecimento ou convulsões que resultam de uma diminuição brusca da capacidade do coração fornecer sangue oxigenado suficiente ao cérebro e a outros órgãos, e um ritmo cardíaco irregular. As pessoas com oclusão de um ou mais dos grandes vasos pulmonares podem ter a pele de cor azulada (cianose) e pode ocorrer um quadro de morte súbita.
O enfarte pulmonar produz tosse, expectoração raiada de sangue, dor torácica aguda ao respirar e febre. Os seus sintomas fazem-se sentir em horas. Geralmente, os sinais de embolia pulmonar desenvolvem-se de forma brusca. O seu risco de morte depende da dimensão do êmbolo, do tamanho e do número das artérias pulmonares obstruídas e do estado de saúde do doente.
Nas pessoas com episódios recorrentes de pequenos êmbolos pulmonares, os sinais como falta de ar crónica, inchaço dos tornozelos ou das pernas e debilidade, tendem a desenvolver-se de forma progressiva ao longo de semanas, meses ou anos. Aproximadamente 50% dos indivíduos com embolia pulmonar não tratada podem sofrer um novo episódio no futuro e cerca de metade dessas recaídas podem ser mortais. O tratamento com fármacos que inibem a coagulação (anticoagulantes) pode reduzir a frequência das recaídas de modo significativo.
Gota – O que é
Para além das destas manifestações, a gota apresenta sintomas renais (cálculos e insuficiência renal) e metabólicas (hipertensão arterial, elevação dos triglicéridos).
Os doentes são frequentemente obesos, com elevados consumos de álcool e com resistência à insulina. É uma enfermidade muito dolorosa e incapacitante. É mais frequente no género masculino e tem início habitualmente entre os 40 e os 60 anos, podendo estar associada a um histórico familiar. No género feminino a incidência da gota é maior na meia-idade, sobretudo em mulheres a fazer tratamento com diuréticos e/ou com ingestão excessiva de álcool. Em ambos os sexos, a obesidade, a hipertensão arterial, a hipertrigliceridémia e a insuficiência renal aumentam o risco de aparecimento desta patologia. Raramente afeta as crianças. O aparecimento desta doença nos jovens está muitas vezes associada a alterações genéticas.
A prevalência atual da gota é de cerca de 14 casos por mil nos homens e de seis por mil nas mulheres. Em Portugal estima-se uma prevalência de 1,6%.