Estou com mania de comer papel, faz mal? O que fazer para parar?

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Mania de comer papel pode fazer mal dependendo da quantidade e do tipo de papel que se come. Essa mania de faz parte de um problema chamado picamalácia ou pica, que é a vontade de comer coisas estranhas que não são consideradas alimentos. Pode ocorrer na gravidez ou em outras fases da vida. Para parar é necessário realizar um acompanhamento psicológico para a identificação da causa dessa vontade, que geralmente está ligada à outros problemas, e das possíveis formas de interferir nela.


Dúvidas relacionadas


Bruxismo – Doenças e Tratamentos

Comportamento inconsciente que consiste no hábito de ranger e friccionar os dentes e que se acredita estar ligado à ansiedade e ao stress, bem como à forma como os dentes se ajustam.


Diverticulose – Sintomas

Embora em muitos doentes os divertículos não produzam sintomas diretamente, várias queixas têm sido associadas aos divertículos. As mais frequentes são a dor abdominal, que pode ser aliviada pela defecação e variações do funcionamento intestinal, como a obstipação ou episódios de diarreia. Como este tipo de sintomas é semelhante ao observado em indivíduos com uma doença denominada síndrome do intestino irritável a sua relação com a doença diverticular ainda não está completamente esclarecida


Fiz um teste beta-hcg e deu negativo, mas na nota dizia…

É apenas uma observação. As notas são na maioria das vezes, um cumprimento de normas e regras exigidas pelos órgãos reguladores de saúde, às quais um laboratório ou serviços de saúde estão submetidos. São notas padronizadas, como a que descreve na pergunta, não específicas para seu caso, ou para o seu resultado.


Ansiedade – O que é

A ansiedade é uma emoção normal, experienciada pelas pessoas no seu dia a dia, e caraterizada por sentimentos de tensão, preocupação, insegurança, normalmente acompanhados por alterações físicas como o aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca, sudação, secura da boca, tremores e tonturas.

Apesar deste caráter normativo, quando a ansiedade persiste em certos contextos, interfere negativamente com a capacidade de desenvolver as atividades diárias e causa sofrimento físico e/ou emocional significativo, estamos perante uma patologia ansiosa.

Trata-se de um problema importante e comum. A nível da medicação, entre 2004 e 2009, observou-se um crescimento de 25,3% no consumo de ansiolíticos, hipnóticos, sedativos e antidepressivos. Estes dados são confirmados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), onde Portugal se situa acima da média dos países desta entidade no consumo de ansiolíticos. São escassos, no entanto, os estudos que apresentam resultados relativos à realidade portuguesa. Alguns apontam para taxas de cerca de 50% dos utilizadores de cuidados primários de saúde apresentando sintomas de depressão/ansiedade. 

As evidências demonstram maior prevalência de perturbações depressivas e de ansiedade entre as mulheres. Em Portugal, existem poucas evidências dessa tendência, embora alguns estudos recentes sugiram que o género feminino é mais suscetível a esse tipo de perturbação.

Em condições normais, a ansiedade pode ser útil, na medida em que ajuda a identificar situações de perigo e permite uma melhor preparação para as enfrentar. Quando bem controlada, atua sobretudo como estimulante. Em excesso, causa sofrimento desnecessário.

Existem diferentes formas de ansiedade, cada uma delas com sintomas diferentes, sendo as principais as seguintes:

doença obsessiva compulsiva
stress pós-traumático
pânico
agorafobia, ansiedade generalizada, social ou de separação

 

Relação entre ansiedade e depressão

A ansiedade faz parte do quadro clínico da depressão e está associada de forma variável às alterações de humor e aos estados depressivos. Pode-se, portanto, afirmar que os pacientes com esta patologia sofrem também de ansiedade, mais ou menos pronunciada. Da mesma forma, a maioria das pessoas em que a ansiedade se manifesta num grau elevado pode evoluir para um estado depressivo. A presença em simultâneo de depressão e ansiedade é muito marcante, implicando maior gravidade de sintomas. Estudos desenvolvidos em Portugal registaram forte correlação entre depressão, ansiedade e stress.


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