O que pode causar micose na virilha?
Dúvidas relacionadas
Cirurgia para a Diabetes – Sintomas
A cirurgia metabólica induz a remissão da DMT2 em 30-80% dos doentes (varia com a operação e o doente), normalizando os níveis de açúcar no sangue e eliminando a necessidade de medicação antidiabética.
Na maioria dos casos, os efeitos mantêm-se no médio e longo prazo (? 5 anos).
A cirurgia metabólica consiste num conjunto de operações que se realizam sobre o aparelho gastrintestinal com o objetivo de tratar a diabetes mellitus tipo 2(DMT2) e a obesidade.
Após o advento da cirurgia bariátrica nos anos 1950s, observou-se que as operações inicialmente desenhadas para tratar a obesidade induziam a remissão da DMT2 numa grande percentagem de casos mais do que seria de esperar pela resolução da obesidade. Na verdade, em alguns casos, estas operações eram mais eficazes a induzir remissão da DMT2 do que a tratar a própria obesidade.
Desde 2000, várias experiências confirmaram os efeitos diretos daquelas operações no metabolismo da insulina e da glicose e, desde então, a cirurgia passou a ser usada também para o tratamento da DMT2.
Desde 2016, as guidelines da American Diabetes Association (ADA) consideram a cirurgia metabólica como uma das alternativas terapêuticas a considerar no tratamento da DMT2.
Pancreatite – O que é
A pancreatite é uma doença caracterizada por uma inflamação do pâncreas, que ocorre quando as enzimas pancreáticas, normalmente utilizadas na digestão dos alimentos, são libertadas no seu interior do, iniciando um processo de digestão do próprio órgão. A lesão do pâncreas nesse processo pode permitir que as enzimas saiam para o exterior e penetrem na corrente sanguínea ou na cavidade abdominal, onde provocam irritação e inflamação de outros órgãos.
Existem duas formas de pancreatite: aguda, de duração relativamente curta e crónica, quando a inflamação persiste durante anos.
O número de casos de pancreatite crónica tem aumentado de modo muito significativo nos últimos 30 anos. A idade média de manifestação da doença situa-se entre os 30 e 36 anos.
O risco de cancro do pâncreas em doentes com pancreatite crónica é acrescido, variando consoante a causa e a presença de outros fatores de risco, tais como o tabagismo e o alcoolismo. Os doentes alcoólicos têm um risco quinze vezes superior de desenvolver cancro do pâncreas.
A pancreatite aguda afeta entre 4,8 e 24,2 pessoas em cada 100 mil.