Conflito Femoro-Acetabular – Sintomas
Algumas pessoas podem ter uma vida longa e ativa com este problema e nunca se queixarem.
Quando os sintomas surgem já ocorreu lesão da cartilagem e é provável que a doença vá progredir.
A maior parte dos doentes são jovens e ativos e o conflito manifesta-se por dor na região inguinal ou, por vezes, na face externa da anca. Ocorre também rigidez e alguns pacientes coxeiam.
O início das queixas pode ser gradual ou estar relacionado com um traumatismo, que até pode ser insignificante. Estas são habitualmente do tipo mecânico, associadas a determinados movimentos ou posições (como sair do carro, cruzar a perna, levantar da cadeira ou estar sentado muito tempo.
A dor acentua-se durante a atividade desportiva e com o sentar prolongado. Em alguns casos a dor pode ser sentida no joelho, o que pode criar dificuldades no diagnóstico.
Nas mulheres com ancas profundas ou salientes, pode ocorrer dor inguinal durante a atividade sexual.
Existem outras doenças que originam sintomas semelhantes aos do conflito femoro-acetabular, como as alterações a nível da coluna lombar ou sacro-ilíaca, a sinovite da anca, a necrose avascular da cabeça do fémur, a displasia da anca, algumas tendinites e fragilidades da parede abdominal (com ou sem hérnia).
Existem alguns casos em que existe conflito femoro-acetabular sem quaisquer sintomas, pelo que o diagnóstico correto é essencial para o sucesso terapêutico.
Por vezes, é durante uma atividade desportiva em que ocorre uma flexão máxima da anca que esta doença, até então latente, se torna evidente.
No conflito femoro-acetabular é fundamental avaliar a amplitude articular e determinar quais os movimentos dolorosos, bem como, avaliar se os testes reproduzem as queixas que motivaram a vinda do doente à consulta.
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Reconstrução mamária – Timing
Esta atitude terapêutica deverá, contudo, ser ponderada caso a caso.
A Reconstrução imediata quando efetuada em doentes selecionados e por uma equipa multidisciplinar bem organizada tem benefícios consideráveis. Pensamos que atualmente não é necessária que a doente viva com a deformidade da Mastectomia para apreciar devidamente a Reconstrução Mamária e compreende as suas limitações.
De qualquer maneira não podemos, nem devemos esquecer que este processo Reconstrutivo é longo e moroso podendo levar em certas situações clínicas cerca de 1,5 ano.
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Fibrose hepática – O que é
Após uma lesão aguda, como uma hepatite viral, as células do fígado regeneram e substituem as que morreram. Durante esse processo ocorre uma resposta inflamatória. Se a lesão persistir, a regeneração deixa de ser possível e as células mortas são substituídas por tecido fibroso. Esta progressão conduz à formação de extensas áreas de fibrose e evolução para cirrose hepática. Esta pode progredir para insuficiência hepática sendo frequentemente necessário realizar um transplante do fígado. Por outro lado, a cirrose hepática aumenta de modo significativo o risco de cancro deste órgão.