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Alopécia Cicatricial – Sintomas

As doenças que determinam alopécia cicatricial primária não são muito frequentes.

Entre os caucasianos, a mais frequente é o líquen plano pilar (LPP). Na forma mais comum, determina pequenas peladas em pegadas ou então um recuo da linha anterior de implantação do cabelo, aumentando a extensão da testa.  Esta última forma chama-se alopécia fibrosante frontal (AFF) e é mais frequente na mulher pós-menopausa. Trata-se com corticosteroides e, por vezes, com finasterida. Muito mais rara e exclusiva de caucasianos, a pustulose erosiva do couro cabeludo, a qual determina erosões, escamas e crostas e responde aos corticoides em creme. 

Na raça negra, a mais frequente é a alopécia de tração. É determinada pela agressão física provocada pela tensão ao fazer tranças e afeta sobretudo a área fronto-temporal.  O essencial é parar a agressão e em fases muito iniciais o minoxidil pode ajudar. Exclusiva da raça negra é a alopécia central centrífuga, na qual a área de alopécia se vai extendendo de dentro para fora (responde mal a qualquer tratamento). Também quase exclusiva de negros é o acne queloidalis nucae, caracterizado por inflamação de folículos e cicatrizes na zona da nuca. A foliculite decalvante (FD) pode surgir em brancos e negros e caracteriza-se por grupos de cabelos em tufos, crostas, pontos de pûs e área de alopécia (normalmente única, que se vai estendendo). Trata-se com antibióticos tópicos – clindamicina, eritromicina – e sistémicos – minociclina, rifampicina, clindamicina, etc.

Menos frequente, e ocorrendo em ambas raças, o lúpus eritematoso cutâneo benigno (chamado discóide) também determina alopécia cicatricial. O melhor medicamento para o controlar é a hidroxicloroquina.


Autismo – O que é

A Perturbação do Espectro do Autismo (PEA) é uma perturbação do neurodesenvolvimento que se caracteriza por dificuldades na comunicação e interação social, associadas a comportamentos repetitivos e/ou interesses marcados por objetos ou temas específicos. A designação de espectro foi atribuída pela variabilidade dos sintomas, desde as formas mais leves até às formas mais graves.

As estimativas da prevalência da PEA têm variado de acordo com a metodologia dos estudos e as populações que são avaliadas. Numa revisão sistemática de 2010, a prevalência global de PEA foi de 7,6 por 1000 (1 em cada 132 crianças). A prevalência geral na Europa, Ásia e Estados Unidos varia entre 2 a 25 em 1000 (ou de 1 em 40 até uma em cada 500 crianças). Globalmente, é três vezes mais frequente nos rapazes do que nas raparigas.


Papeira – Sintomas

As pessoas com papeira são contagiosas durante um período que se inicia 48 horas antes e que termina seis a nove dias depois do início dos sintomas da doença. Os seus indícios prolongam-se geralmente por cerca de 10 dias. Quando o doente recupera, de um modo geral fica imunizado para o resto da vida contra o vírus da papeira.

Quando se introduz no organismo, passa para a circulação sanguínea e pode disseminar-se para muitas glândulas diferentes e até para o cérebro. Os sintomas dependem dos órgãos atingidos.

Ao nível das glândulas salivares, a papeira causa dor e inchaço na glândula parótida e noutras glândulas salivares localizadas sob a língua e a mandíbula.

Nos testículos, pode causar inchaço, dor, hipersensibilidade e, por vezes, diminuição permanente do tamanho. A esterilidade é rara.

Nos ovários, pode originar dor nos quadrantes inferiores do abdómen mas não se associa a infertilidade.

No pâncreas, pode provocar inflamação com dores abdominais.

Quando se introduz na circulação sanguínea, o vírus da papeira pode atingir o cérebro, causando meningite (inflamação e infeção das membranas que revestem o cérebro) ou encefalite. Este envolvimento cerebral é muito raro e pode conduzir a complicações a longo prazo, tais como surdez, paralisia, hidrocefalia e convulsões.

Mais raramente, pode afetar outras partes do corpo, tais como as articulações, a glândula tiroideia ou os pulmões.

Quando uma grávida desenvolve papeira, pode existir um risco acrescido de morte fetal e de aborto se a mãe se encontrar no primeiro trimestre de gravidez. No entanto, a infeção provavelmente não aumenta o risco de malformações congénitas.

Em cerca de 15 a 20% dos doentes, a papeira não causa sintomas. Nos casos em que ocorrem, eles geralmente iniciam-se 14 a 18 dias após a exposição a um doente com a doença.

Em cerca de metade dos pacientes, os sinais da infeção podem incluir febre, dores de cabeça, odinofagia, dores musculares, falta de apetite e mal-estar (uma sensação generalizada de doença). O vírus da papeira causa dor e edema na parte anterior do lobo da orelha. Devido a essa dor, mastigar ou engolir pode tornar-se muito desconfortável e o doente pode não ter vontade de comer.

Raramente, os adolescentes do sexo masculino e os adultos com papeira podem desenvolver edema e dor num ou em ambos os testículos (orquite). Nas mulheres, os ovários podem estar envolvidos, o que pode causar dores nos quadrantes inferiores do abdómen. Nos doentes de ambos os sexos, mas mais frequentemente nos adultos do que nas crianças, podem igualmente ocorrer complicações mais graves, incluindo:

Pancreatite da papeira, com dor nos quadrantes superiores do abdómen
Meningite asséptica (não bacteriana), que causa dores de cabeça, rigidez da nuca e sonolência
Encefalite da papeira, com febre elevada e inconsciência, embora isto ocorra em menos de um em cada mil casos

As pessoas recuperam completamente desta patologia. No género masculino existe um risco pequeno de esterilidade se a infeção afetar ambos os testículos.


Capsulite adesiva – Sintomas

Por vezes os doentes associam o seu início a um episódio traumático. Outros referem um quadro de dores ocasionais no ombro, que não os impedem de fazer as atividades de vida diária e que progressivamente se vai transformando num quadro incapacitante.

Nesta patologia o processo inflamatório dentro da articulação leva a uma diminuição progressiva do fundo de saco axilar, a um encurtamento de todos os ligamentos, à formação de aderências (pontes entre várias estruturas) e a um aumento da espessura da cápsula, a qual perde a sua distensibilidade. São estes fatores que provocam uma limitação da mobilidade passiva (aquela que o examinador pesquisa no doente), sobretudo da rotação externa.

Classicamente descrevem-se três fases desta doença:

Uma fase que corresponde ao período de maior inflamação da articulação. O paciente sente uma dor predominantemente noturna que não permite o sono tranquilo e uma redução progressiva da mobilidade que o vai impedindo de levantar o braço e de chegar por exemplo atrás das costas.
Uma fase congelada em que a dor diminui, mas em que se mantem a redução da flexibilidade e a incapacidade para uma vida com qualidade.
Uma fase de resolução em que progressivamente o doente readquire o movimento.

É uma patologia considerada autolimitada já que tem uma duração de cerca de dois anos. No entanto é impossível pedir a um doente com dores intensas, que não dorme e que tem limitações importantes da mobilidade, que aguarde nestas circunstâncias que esse período finde. Mais recentemente tem sido contestado o carácter benigno do seu curso pois verificou-se que uma percentagem importante de pacientes que seguiram a história natural da doença apresentam limitações da mobilidade que interferem com a sua qualidade de vida.


Os dados contidos nessa base de conhecimento são estritamente informativos, e não dispensa a consulta ou atendimento por profissional especializado na área.
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