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Ptose palpebral – Tipos de Ptose Palpebral

A ptose palpebral pode ser uni ou bilateral e, consoante a idade de aparecimento, pode dividir-se em congénita ou adquirida:

Ptose congénita: Está presente desde o nascimento. Alterações durante o desenvolvimento do músculo levantador da pálpebra levam a um défice na sua função e a uma incapacidade de elevar normalmente a pálpebra. Quando a pálpebra superior oclui o eixo visual existe risco de ambliopia (limitação do desenvolvimento da visão), e a sua correção deve ser discutida.

Ptose adquirida: Desenvolve-se mais tardiamente e divide-se em aponevrótica, traumática, mecânica, neuropática ou miopática. Uma história clínica detalhada associada a um exame objetivo completo permitem habitualmente a identificação da causa. A ptose aponevrótica ou involucional é a mais frequente, ocorre de forma progressiva em idades mais avançadas por laxidão e estiramento do tendão de inserção do músculo levantador da pálpebra superior. Existem outros fatores que poderãoassocia-se à queda da pálpebra, por exemplo um trauma direto (ptose traumática), ou a presença de uma lesão que, pelo seu peso, pode limitar o movimento palpebral (ptose mecânica). A ptose neuropática deve-se a uma disfunção na enervação do músculo e está associada a casos de paralisia do III par craniano, síndrome de Horner, esclerose múltipla, síndrome de Guillian- Barré, entre outros. A ptose miogénica resulta de uma disfunção do próprio músculo e associa-se com frequência a alterações dos movimentos dos olhos no contexto de patologias como a oftalmoplegia externa progressiva, distrofia miotônica, miastenia gravis, entre outras.


Cataratas – O que é

A catarata corresponde a uma opacificação do cristalino – uma das estruturas do olho responsável pela focagem das imagens e, como o nome sugere, é transparente – causando uma diminuição da visão. Quando perde essa transparência, a luz passa com maior dificuldade e, como tal, a visão diminui.

As cataratas podem afetar um ou os dois olhos e podem evoluir com ritmos diferentes em cada um deles. Não correspondem a uma doença contagiosa e, por isso, não se transmitem de um olho para o outro.

A maioria das cataratas relaciona-se com a idade e corresponde a um processo degenerativo, sendo estas mais comuns nas pessoas mais idosas. Contudo, pode ser evidente algum grau de opacificação do cristalino a partir dos 40 anos de idade, de um modo geral, não associado a sintomas.

A catarata continua a ser uma das principais causas de cegueira curável no mundo. Em Portugal, estima-se que cerca de 170 mil pessoas sofram desta doença, sendo que seis em cada dez pessoas com mais de 60 anos apresentam sinais.


Gota – O que é

É uma doença causada por uma resposta inflamatória a cristais de monourato de sódio, que ocorre em pessoas com níveis elevados de ácido úrico. Existem formas agudas e crónicas. As formas agudas surgem como crises súbitas e autolimitadas de artrite (tumefacção, rubor, dor e calor de uma articulação). Enquanto as formas crónicas resultam na deposição de agregados de cristais dentro e em torno das articulações, com progressiva destruição articular.

Para além das destas manifestações, a gota apresenta sintomas renais (cálculos e insuficiência renal) e metabólicas (hipertensão arterial, elevação dos triglicéridos).

Os doentes são frequentemente obesos, com elevados consumos de álcool e com resistência à insulina. É uma enfermidade muito dolorosa e incapacitante. É mais frequente no género masculino e tem início habitualmente entre os 40 e os 60 anos, podendo estar associada a um histórico familiar. No género feminino a incidência da gota é maior na meia-idade, sobretudo em mulheres a fazer tratamento com diuréticos e/ou com ingestão excessiva de álcool. Em ambos os sexos, a obesidade, a hipertensão arterial, a hipertrigliceridémia e a insuficiência renal aumentam o risco de aparecimento desta patologia. Raramente afeta as crianças. O aparecimento desta doença nos jovens está muitas vezes associada a alterações genéticas.

A prevalência atual da gota é de cerca de 14 casos por mil nos homens e de seis por mil nas mulheres. Em Portugal estima-se uma prevalência de 1,6%.


Rotura da Coifa dos Rotadores – O que é

A coifa dos rotadores é constituída por quatro tendões que se encontram sobre a cápsula articular a qual envolve a articulação do ombro. Estes tendões chamam-se: Sub-escapular (à frente), supra-espinhoso (em cima) e infra-espinhoso e pequeno redondo atrás. Por ação dos respetivos músculos os tendões atuam em conjunto para controlar o movimento do ombro (veja artigo sobre síndrome de conflito). A rotura da coifa dos rotadores corresponde a uma rotura da região de inserção destes tendões ao nível da cabeça do úmero.

Por ações externas (traumatismos) e/ou internas estes tendões sofrem alterações da sua estrutura e da sua qualidade. Assim uma queda pode levar a uma rotura de um destes tendões, mas também o processo de envelhecimento do tendão aliado aos esforços diários, podem desgastar tanto o tendão que se dá origem a uma rotura. Também um tendão desgastado, embora sem rotura, por ocasião de um traumatismo de baixa energia pode romper mais facilmente. Embora estas situações levem a roturas, têm características diferentes e como tal devem ser encaradas de formas distintas.


Os dados contidos nessa base de conhecimento são estritamente informativos, e não dispensa a consulta ou atendimento por profissional especializado na área.
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