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Maria Do Rosario Alves Feitosa – Maceio – AL
Consultorio Medico Dr Itamar Lisboa Ceryno – Maceio – AL
Fique Sabendo?
Cirrose hepática – Sintomas
Na fase inicial, não existem quaisquer sintomas associados à cirrose. Os mais precoces costumam ser fadiga, perda de energia, de apetite e de peso, náuseas, dores abdominais e pequenos derrames na pele em forma de aranha. Podem ocorrer hemorragias mais facilmente ou formação de nódoas-negras.
Na fase de descompensação, ocorrem diversos sinais como:
Icterícia (olhos e pele amarelados)
Presença de ascite (barriga de água)
Inchaço das pernas
Hemorragias digestivas sob a forma de vómitos ou fezes com sangue, mais frequentemente provocadas pela rotura de veias dilatadas no esófago (varizes esofágicas)
Fezes descoradas
Alterações mentais que podem levar a confusão, agressividade e mesmo coma (encefalopatia hepática)
Desenvolvimento de infeções graves
Alterações hormonais com disfunção erétil e aumento das glândulas mamárias no homem
Cancro do fígado (carcinoma hepatocelular ou hepatoma)
O risco de desenvolvimento de cancro do fígado na cirrose hepática é de cerca de 1% a 4% por ano. Este carcinoma apresenta elevada mortalidade se for diagnosticado numa fase avançada. Por esse motivo, é muito importante que todos os doentes com cirrose realizem uma ecografia abdominal de seis em seis meses, para que o tumor seja diagnosticado ainda com pequenas dimensões. Nesses casos, existem alguns tratamentos eficazes, como o transplante hepático, a remoção cirúrgica, a radiofrequência, a alcoolização, a quimioembolização ou um medicamento (sorafenib), administrado por via oral.
Bulimia – O que é
A bulimia nervosa é um distúrbio alimentar potencialmente grave que se caracteriza pela ingestão às escondidas de grandes quantidades de comida, seguidas da indução do vómito. Noutros casos, procura-se compensar a ingestão excessiva de calorias com níveis demasiado intensivos de exercício ou recorrendo a diuréticos e laxantes. A apetência para expelir os alimentos pode tornar-se de tal modo intensa que é induzida mesmo após uma refeição ligeira.
Após os episódios de ingestão compulsiva, os pacientes tendem a sentir-se culpados e ansiosos por não terem sido capazes de controlar a sua impulsividade. A sensação de fome como é sentida de forma aversiva leva a que estes comportamentos compulsivos sejam vividos com extrema vergonha o que poderá gerar a sua ocultação.
A bulimia nervosa pode ser do tipo purgativo, quando o paciente induz regularmente o vómito ou usa laxantes, diuréticos ou enemas, ou do tipo não purgativo, quando o paciente utiliza outros comportamentos compensatórios tal como jejum ou exercício físico excessivo.
Estes pacientes são extremamente rígidos com a sua imagem corporal e com a gestão do seu peso. É bastante comum que estes pacientes tenham pensamentos recorrentes sobre comida e que possuam um ideal de magreza extremamente rígido.
Estima-se que a bulimia nervosa afete, anualmente, cerca de 13 em cada 100 mil pessoas. A sua incidência em mulheres dos 15 aos 24 anos o grupo de maior risco tem aumentado ao longo dos últimos 50 anos. Alguns estudos sugerem que nas populações em perigo (habitualmente estudantes do género feminino) a frequência seja de cerca de 10%. Se considerarmos as adolescentes ou mulheres jovens no universo geral, esse valor é menor e ronda 1% a 3%. A bulimia, à semelhança da anorexia nervosa, está relacionada com a perceção da imagem corporal.
Pré-diabetes sempre evolui para diabetes? Em quanto tempo isso pode acontecer?
Não, pré-diabetes nem sempre evolui para diabetes. O paciente pode inclusive permanecer nessa situação a vida toda e não chegar a desenvolver diabetes.
Aneurisma da aorta abdominal – O que é
O termo aneurisma provém do grego e significa dilatação e aplica-se sempre que há um aumento irreversível do diâmetro normal das artérias. Caracteriza-se por tumefação mais ou menos volumosa, pulsátil e com expansão, isto é, com uma variação de diâmetro síncrona com a pulsação arterial.
O aneurisma da aorta abdominal (AAA) infrarrenal é uma doença relativamente frequente, denominando-se como tal sempre que a dilatação for superior a três centímetros.
Resulta de uma fraqueza estrutural da parede arterial, nomeadamente da túnica média, sendo a sua causa mais frequente a aterosclerose. Nestas situações tem em regra uma distribuição focal, com localizações preferenciais na aorta abdominal infrarrenal e nas artérias poplítea e subclávia.
É mais frequente a partir dos 65 anos, mais comum no sexo masculino e a sua prevalência é maior em pacientes com doença coronária ou arterial oclusiva periférica e em portadores de aneurismas periféricos.
Se a prevalência na população portuguesa for semelhante à de outros países europeus, poder-se-á admitir que pode haver cerca de 500 novos casos por ano, com tendência a aumentar, consequência do progressivo envelhecimento da população.
A sua importância clínica deriva essencialmente da irreversibilidade da dilatação arterial e do seu carácter progressivo, a qual pode conduzir à rutura, situação fatal se não tratada cirurgicamente, e associada a elevada mortalidade – 80% nas melhores séries publicadas, o que contrasta com um risco cirúrgico mínimo (menor que 4%) – quando é tratado de forma programada.
Os dados contidos nessa base de conhecimento são estritamente informativos, e não dispensa a consulta ou atendimento por profissional especializado na área.
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