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Fique Sabendo?
Cervicalgia – Sintomas
Os sintomas mais comuns deste tipo de patologia são a dor cervical, a rigidez dos movimentos cervicais, associada muitas vezes aos formigueiros, e à diminuição da sensibilidade e da força muscular no território daquela raiz (ombro, braço, antebraço e mão).
Sempre que ocorre um traumatismo envolvendo o pescoço é crucial uma adequada imobilização dessa região de modo a impedir a ocorrência de lesões adicionais que podem causar paralisia. Essa imobilização deve ser realizada por pessoal com treino adequado.
Com frequência, a cervicalgia pode irradiar para os ombros, braços ou mesmo para as pernas e pode acompanhar-se de sensação de formigueiro, adormecimento ou fraqueza de partes do corpo.
Na ausência de traumatismo, qualquer cervicalgia que seja contínua, persistente, grave, que se acompanhe de irradiação para os braços ou pernas ou que se associe a cefaleias, fraqueza ou formigueiros justifica uma consulta médica. Esses sintomas num quadro de cervicalgia sugerem compressão da medula ou de outros nervos. Pode ocorrer também uma sensação de queimadura quando se toca na pele do braço ou da mão ou uma dor tipo choque que se estende para o braço e para a mão.
A perda de controlo dos esfínteres urinários ou do ânus é um sinal grave que traduz pressão sobre a medula e que requer medidas terapêuticas urgentes.
Doenças de pigmentação – Tipos
As mais comuns são o albinismo, o vitiligo, os melasmas e as alterações causadas por lesões. Embora a maioria seja benigna e o diagnóstico simples é essencial excluir o melanoma e os seus precursores e identificar as lesões que sejam manifestações de outras situações clínicas.
Albinismo
É uma enfermidade pouco frequente e hereditária em que não se forma melanina. Na Europa, estima-se que um indivíduo em cada 10 mil seja afetado por albinismo, e cerca de 2% são portadores do gene que determina a patologia sem sofrerem alterações. As pessoas com albinismo podem ter o cabelo branco, a pele pálida e os olhos rosados. Apresentam, com frequência, visão anormal e movimentos oculares involuntários. Devido ao facto de a melanina proteger a pele da ação do sol, estes indivíduos são muito propensos às queimaduras solares e, consequentemente, aos cancros da pele. Por isso, é essencial evitar a exposição direta à luz solar, usando óculos de sol e aplicando um filtro solar com um fator de proteção alto nas partes descobertas da pele. Não existe cura para o albinismo.
Vitiligo
A perda de melanócitos produz manchas lisas e brancas na pele. Em Portugal, afeta cerca de 1% da população. A incidência em homens e mulheres é idêntica.
Em 25% a 50% dos casos, existe histórico familiar. Em algumas pessoas surgem somente uma ou duas manchas bem delimitadas; noutras, as manchas são mais extensas. As alterações são mais visíveis nos doentes de pigmentação escura. Do mesmo modo que para o albinismo, a pele não pigmentada é extremamente sensível às queimaduras solares. Aquela que é atingida por vitiligo também produz pelos brancos, porque os folículos pilosos perdem os melanócitos. Esta patologia pode surgir depois de um trauma físico e pode associar-se à doença de Addison, à diabetes, à anemia perniciosa e às doenças da tiroide. Esta enfermidade pode ter um importante impacto psicológico, devido ao seu efeito na imagem e na auto-estima.
Não se conhece cura para o vitiligo. As áreas pequenas podem ser camufladas com diversas tintas que não manchem a roupa e cujos efeitos durem vários dias. Por vezes, o tratamento com fármacos fotossensíveis combinados com raios ultravioleta A é eficaz; porém, a terapêutica requer tempo e deve ser mantida indefinidamente. Os filtros solares e os protetores contra a exposição solar são essenciais para evitar queimaduras.
Perda de pigmento depois de uma lesão cutânea
A pele pode perder o seu pigmento depois de se recuperar de certas doenças e infeções cutâneas como as vesículas, as úlceras ou as queimaduras. Neste caso não é tão branca como no vitiligo e, ao longo do tempo, pode voltar à sua pigmentação normal. Os cosméticos podem camuflar este tipo de mancha.
Melasma
Surge habitualmente no rosto (testa, maçãs do rosto, fontes ou queixo) sob a forma de placas hiperpigmentadas de cor castanha escura, muitas vezes bem delimitadas, de ambos os lados da cara, de forma simétrica. O melasma aparece sobretudo nas mulheres (90% dos casos), em particular durante a gravidez, embora também possa surgir durante a toma de contraceptivos orais. O escurecimento, em geral, desaparece pouco depois do parto ou da suspensão desses anticoncecionais. As pessoas com melasma devem usar filtros solares sobre as placas escuras e preservar-se da exposição ao sol para evitar que a doença agrave.
Manchas café-com-leite
Estas manchas apresentam uma coloração castanha clara e medem entre um a 20 centímetros. Tendem a estar presentes desde o nascimento ou surgem nos primeiros meses de vida. Correspondem a um aumento da concentração de melanina nos melanócitos e podem aarecer em qualquer parte do corpo, sobretudo no tronco. Atingem cerca de 10% a 30% da população. Não causam sintomas e só requerem tratamento por razões cosméticas, que podem ser realizadas por laser ou por cirurgia. Quando aparecem mais de seis manchas com um diâmetro superior a cinco milímetros antes da puberdade ou superior a 15 milímetros depois da puberdade devem ser investigadas outras doenças como a esclerose tuberosa, neurofibromatose, síndrome de Albright ou anemia de Fanconi.
Insuficiência hepática
A insuficiência hepática é um comprometimento grave das funções do fígado.
Bursite – Sintomas
Como a bolsa do olecrânio é a maior do cotovelo, a sua lesão associa-se a uma importante compromisso da função desta articulação.
Quando a bursite é causada por um traumatismo, o cotovelo incha rapidamente. Quando esse processo é mais lento corresponde a uma lesão repetida, na qual ocorre pressão pelo uso do cotovelo como apoio para o peso do corpo.
O cotovelo pode ficar doloroso, sensível ao toque ou incapaz de se movimentar normalmente.
Caso a pele esteja vermelha e quente, pode ser sinal de uma infeção. Se essa infeção não for tratada, ela pode disseminar-se pela corrente sanguínea para outros locais do corpo. Pode também ocorrer a drenagem espontânea de pus a partir de uma bolsa infetada.
A dor e o inchaço prolongados limitam o movimento, causando debilidade motora e atrofia muscular. Os acessos de bursite crónica podem durar de alguns dias a várias semanas e, com frequência, ocorrem recaídas.
Muitas vezes, o primeiro sintoma é o inchaço mas, como a pele nesta área do cotovelo é muito laxa, uma pequena acumulação de líquido e de inchaço pode não ser notada imediatamente.
Os dados contidos nessa base de conhecimento são estritamente informativos, e não dispensa a consulta ou atendimento por profissional especializado na área.
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