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Maria Antonia Paes Ferreira Neiva – Paracatu – MG
Fique Sabendo?
Quanto tempo após laqueadura posso ter relações sem engravidar?
Após laqueadura, o período seguro para se ter relações sexuais sem engravidar depende da técnica utilizada, que vai de uma semana à três meses.
Aterosclerose – Sintomas
Geralmente não causa quaisquer sintomas até o fornecimento de sangue para um órgão ser reduzido. Quando isto acontece, as manifestações variam, dependendo do órgão específico envolvido. De facto, os sinais da aterosclerose são muito variáveis. Alguns doentes com um tipo ligeiro podem apresentar um quadro de doença grave, como um enfarte agudo do miocárdio ou morte súbita. Pelo contrário, outros pacientes com a doença mais avançada podem exibir poucos indícios. As suas diferentes manifestações resultam de um processo clínico generalizado que pode envolver diferentes territórios vasculares: cerebral, coronário e artérias periféricas. Por esse motivo, os sintomas variam de acordo com o território vascular arterial envolvido.
A doença cerebrovascular pode surgir como um acidente isquémico transitório, se ocorrer regressão total dos sintomas e sinais neurológicos em menos de 24 horas, ou acidente vascular cerebral.
A doença vascular coronária pode dar-se a conhecer de diversas formas, como um síndrome coronário agudo, angina de peito estável ou instável, e enfarte agudo do miocárdio.
A doença arterial periférica produz diversos indícios que vão da claudicação intermitente até à dor em repouso. O estreitamento das artérias da perna causa uma dor tipo cãibra nos músculos da perna, especialmente durante o exercício. Se o estreitamento for grave, pode existir dor em repouso, os dedos e os pés podem ficar frios, pálidos ou azulados e pode ocorrer perda dos pelos nos membros inferiores. Como se referiu, o estreitamento progressivo do lúmen da artéria causado pela expansão da placa ateromatosa leva a uma gradual obstrução do fluxo sanguíneo. Quando atinge 50% a 70% do diâmetro do vaso e/ou quando ocorrem necessidades metabólicas ou de oxigénio acrescidas, surgem sintomas de baixo débito, angina de peito ou claudicação intermitente.
A rotura de uma placa aterosclerótica instável, com exposição do seu conteúdo pode levar a trombose com obstrução total da artéria envolvida. Daí pode resultar um quadro de angina instável, enfarte agudo do miocárdio, acidente isquémico transitório ou acidente vascular cerebral. Outras manifestações clínicas incluem disfunção eréctil, desenvolvimento de aneurismas e insuficiência renal crónica.
Quando a aterosclerose afeta a circulação no território abdominal, pode surgir uma dor surda ou tipo cãibra no meio do abdómen, começando geralmente 15 a 30 minutos depois de uma refeição. O bloqueio completo de uma artéria intestinal causa uma dor abdominal intensa, por vezes acompanhada de vómitos, diarreia ou aumento do volume abdominal.
Doença bipolar – O que é
A Perturbação Bipolar (PB), anteriormente denominada psicose maníaco-depressiva, é uma patologia psiquiátrica crónica que se caracteriza por variações acentuadas do humor. Tipicamente, manifesta-se por períodos de elevação do humor e aumento da energia e da atividade (mania ou hipomania) alternando com fases de depressão e diminuição da energia e da atividade.
Qualquer dos dois tipos pode predominar numa mesma pessoa sendo a sua frequência bastante variável.
Estes episódios podem ser graves, moderados ou leves e apresentam um impacto importante nas sensações, emoções, ideias e comportamento da pessoa afetada, com perda significativa de qualidade de vida e de autonomia. As flutuações de humor, de energia e de níveis de atividade interferem com todas as tarefas quotidianas.
A doença bipolar é diferente das normais flutuações nas emoções e humor que ocorrem ao longo do tempo. Nesta enfermidade os sintomas são mais graves, prejudicam o relacionamento, o desempenho escolar e no trabalho e podem conduzir ao suicídio. Apesar de tudo, pode ser tratada e é compatível com uma vida longa e produtiva.
Com frequência, inicia-se na adolescência ou na fase de adulto jovem. Metade dos casos manifesta-se pela primeira vez antes dos 25 anos de idade. Contudo, pode começar mais cedo ou em fases mais tardias da vida.
Estima-se que cerca de 2% da população sofra desta doença, numa percentagem idêntica em ambos os géneros, atingindo os 4% a 12% se incluídas outras doenças do espectro bipolar. Enquanto que doença bipolar do Tipo I afeta homens e mulheres de forma semelhante, a do Tipo II é mais comum em mulheres. Alguns elementos disponíveis relativos à realidade nacional estimam que existam cerca de 200 mil casos de doença bipolar em Portugal.
Estiramentos e Roturas Musculares – O que é
As lesões musculares são das mais frequentes no desporto, afetando praticantes amadores e atletas profissionais.
Com frequência, elas resultam de um processo de fadiga muscular, sobretudo em corredores de longa distância.
As lesões musculares resultantes de atividades desportivas podem depender de fatores intrínsecos, relacionados com as características individuais e biológicas, e fatores extrínsecos, relacionados com o meio ambiente (piso de corrida, equipamento desportivo, condições climáticas, etc.).
As corridas de longa distância tendem a causar lesões intrínsecas, como as tendinopatias, bursites, fasceítes, fraturas de stress e lesões musculares. As lesões musculares afetam os corredores principalmente durante os treinos de velocidade.
Os atletas de competição podem apresentar maior predisposição para este tipo de lesão pela alta intensidade dos seus treinos.
O estiramento muscular é uma lesão indireta frequente entre os corredores. Resulta de um alongamento excessivo das fibras musculares para lá da sua capacidade normal de trabalho, decorrente de ciclos intensos de contração e relaxamento do músculo envolvido.
Os músculos posteriores da coxa, os músculos gémeos, a musculatura interna da coxa e o músculo anterior da coxa são os mais susceptíveis a esta lesão, também conhecida por distensão muscular.
Os estiramentos tendem a ocorrer na junção entre o músculo e o tendão, que corresponde à área de menor resistência do músculo, ou na inserção do tendão no osso. Contudo, podem ocorrer noutras localizações.
A classificação das lesões musculares tem variado ao longo do tempo e, de um modo geral, baseia-se na gravidade da lesão, na quantidade de tecido afetado e na perda funcional. Deste modo, consideram-se 3 categorias: grau 1, onde não existe lesão muscular apreciável; grau 2 com lesão muscular e redução na força muscular; grau 3, com rotura completa e total perda de função do músculo afetado.
Como tal, faz sentido abordar em conjunto estas diversas lesões que correspondem a graus diferentes de um mesmo processo traumático
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