Artrite inflamatória – O que é
Corresponde a um processo inflamatório articular que se caracteriza pela presença de derrame articular e/ou dor à movimentação, calor, vermelhidão e limitação funcional. De um modo geral, os seus sinais e sintomas duram até seis semanas. Podem afetar apenas uma articulação (monoartrite), menos do que cinco (oligoartrite) ou mais do que cinco (poliartrite).
As artrites inflamatórias mais comuns são a artrite reumatóide, a espondilite anquilosante e a artrite associada à psoríase. Estas doenças podem atingir homens, mulheres e crianças em qualquer idade a afetar outras partes do corpo. Contudo, no caso da artrite reumatóide, 75% dos pacientes são do género feminino e ocorre mais frequentemente entre ao 25 e os 50 anos. O lúpus eritematoso sistémico é igualmente mais comum nas mulheres. Por outro lado, a artrite psoriásica e a espondilite anquilosante são mais usuais em populações mais jovens.
As artrites inflamatórias não são curáveis mas o seu prognóstico tem vindo a melhorar nos últimos 20/30 anos. Existem novos tratamentos que são iniciados mais cedo, reduzindo assim a lesão articular, a necessidade de cirurgia e o número de complicações.
É importante não confundir as artrites inflamatórias com a osteoartrose, que corresponde a um processo degenerativo que ocorre quando se verifica desgaste das cartilagens e/ou ligamentos. Quando essas estruturas estão lesadas, os músculos que as rodeiam contraem-se para proteger a articulação. Quando esse mecanismo não é eficaz, o osso em torno da articulação cresce formando esporões que tentam estabilizar a articulação.
No caso das artrites inflamatórias, os desafios colocados aos doentes são de ordem física (dor, incapacidade, fadiga, lesão de articulações e órgãos) e emocional (depressão, frustração, ansiedade).
Dúvidas relacionadas
Síndrome das pernas inquietas – O que é
Existem dois tipos de síndrome de pernas inquietas. O mais comum é o primário, sem causa identificável e, provavelmente, com um componente genético. Este tende a ser crónico. Com o passar do tempo os sintomas pioram e ocorrem mais frequentemente. Nos casos mais ligeiros, pode haver grandes períodos de tempo assintomáticos. O tipo secundário é causado por outra doença ou condição médica e por alguns medicamentos. Os sintomas geralmente desaparecem quando o paciente recupera da enfermidade de base ou quando interrompe a medicação que causou a síndrome de pernas inquietas.
A prevalência desta síndrome não é bem conhecida, com estudos sugerindo valores entre 0,1% e 15,3%. Esta incidência tende a aumentar com a idade. A gravidade das queixas e a velocidade da sua progressão parecem ser maiores quando a doença se manifesta pela primeira vez mais tarde.
Ela é mais frequente no género feminino e mais comum em mulheres grávidas, sobretudo nos últimos três meses de gestação, geralmente melhorando ou desaparecendo algumas semanas após o parto. Nalguns casos, os sintomas podem persistir.
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Dor nas articulações: o que pode ser?
Asma na criança – Causas
É importante o diagnóstico correto desta situação, para se implementarem as medidas adequadas, de modo a que o asmático possa praticar desporto.