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Dúvidas relacionadas
Artrose – O que é
A palavra osteoartrose significa degenerescência da articulação. A osteoartrose, vulgarmente chamada artrose, é uma doença que atinge, fundamentalmente, a cartilagem articular, que é um tecido conjuntivo elástico que se encontra nas extremidades dos ossos que se articulam entre si.
A cartilagem articular é nutrida pelo líquido articular ou líquido sinovial, assim designado por ser produzido pela sinovial, uma membrana rica em vasos que forra o interior das articulações. Este líquido contribui para lubrificar a articulação, facilitando os seus movimentos, e permitindo que nas articulações saudáveis as cartilagens deslizem umas sobre as outras sem atrito, isto é, sem desgaste.
Na artrose, as células (condrocitos) vão morrendo e produzem menor quantidade de proteoglicanos e de colagénio. Em consequência disto, a cartilagem articular ulcera e o osso que está por debaixo da cartilagem reage, espessando-se e dando origem a excrescências ósseas chamadas osteofitos. Estes são conhecidos pelo nome de «bicos de papagaio», porque alguns deles, nas radiografias, dão imagens que lembram o bico deste animal.
Nesse processo degenerativo ocorrem frequentemente fenómenos de inflamação articular, que causam dor e aumento de volume da articulação. Daí se utilizar também a designação de artrite para estes quadros clínicos.
A artrose não é sinónimo de envelhecimento articular (há idosos sem artroses e adultos jovens com esta doença), embora seja mais frequente nos indivíduos mais avançados na idade que, naturalmente, tiveram mais anos para irem desgastando as articulações.
A artrose é a patologia mais frequente e continuará a aumentar, dada a sua associação ao envelhecimento. Em Portugal existem cerca de meio milhão de pacientes com artrose e com dores, embora, de facto, este número esteja próximo de um milhão, visto muitos terem osteoartrose e não apresentarem queixas. Na realidade, acima dos 60 anos, 90% dos indivíduos têm artrose.
A doença é rara antes dos 40 anos mas, a partir daí, torna-se cada vez mais frequente. A associação com a idade é muito evidente, em grande parte porque se acumulam os riscos que provocam o problema e porque as articulações mais idosas têm mais dificuldade em adaptarem-se e regenerarem-se relativamente às mais jovens.
A osteoartrose é uma causa muito importante de invalidez nos idosos e uma das mais frequentes na incapacidade definitiva e reforma antecipada. A doença afeta os dois géneros igualmente, embora depois dos 50 anos haja um ligeiro predomínio nas mulheres.
É uma patologia que surge em todos os climas e em todas as raças. O ambiente não é causa de artrose, embora o frio e a humidade agravem as queixas destes pacientes, e o clima quente alivie as dores.
Há articulações em que é mais comum surgir a artrose: os joelhos, as mãos, as ancas, a coluna vertebral e os pés. Nas mãos, são as articulações dos dedos e, no punho, na base do polegar as mais comuns. Na coluna vertebral é a região cervical e lombar. Nos pés é a base do primeiro dedo, que quando está deformado é muitas vezes chamado de joanete.
Em Portugal, as articulações mais frequentemente envolvidas são a coluna vertebral, em particular os segmentos cervical e lombar, os joelhos, as articulações das mãos e a da base do dedo grande do pé. Contrariamente, as dos punhos e as dos tornozelos são raramente atingidas por artrose.
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Tendinopatia Quadricipital – O que é
Este músculo estende-se da região pélvica e fémur até à rótula e é responsável pela extensão da perna e pelo controlo da flexão durante atividades em carga, como levantar um peso.
Ele está particularmente activo na corrida em velocidade ou em atividades que envolvam saltos ou pontapés. Durante a contração do quadricípite, é exercida tensão sobre o tendão e, se essa tensão for excessiva, por atividades repetidas ou excessivas, ocorre lesão do tendão à qual se segue inflamação.
Embora possa ocorrer em qualquer idade, é mais comum nos atletas mais idosos.
Fadiga – O que é
Pode afetar praticamente qualquer pessoa de um modo temporário. Nesses casos, é simples identificar a causa e tratá-la ou resolvê-la. A fadiga crónica tende a ser duradoura e mais profunda, além de atingir todos os aspetos da vida das pessoas, com importante impacto nas áreas emocional e psicológica.
Importa não confundir fadiga com sonolência, embora a primeira se possa acompanhar de vontade de dormir. No caso crónico, para além do sono, identifica-se uma ausência de motivação para fazer seja o que for. Com frequência, esta perturbação é um sintoma de um problema médico que deve ser diagnosticado e tratado. Na maioria dos casos a sua origem reside num ou mais hábitos ou rotinas que podem ser identificados e modificados.
Embora seja difícil avaliar quantas pessoas sofrem de fadiga crónica ou fibromialgia, sabe-se que afeta cerca de 2% a 8% da população adulta. Sendo que entre ela, 80% a 90% são mulheres com idade entre os 30 e os 50 anos.