AVC – Acidente vascular cerebral – O que é
Por ano, 15 milhões sofrem um AVC e, desses, seis milhões não sobrevivem. De acordo com a Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral, Portugal é, na Europa Ocidental, o país com a mais elevada taxa de mortalidade, sobretudo na população com menos de 65 anos.
O AVC resulta da lesão das células cerebrais, que morrem ou deixam de funcionar normalmente, pela ausência de oxigénio e de nutrientes na sequência de um bloqueio do fluxo de sangue (AVC isquémico) ou porque são inundadas pelo sangue a partir de uma artéria que se rompe (AVC hemorrágico). Os isquémicos correspondem a cerca de 4/5 do total. As células do cérebro morrem pouco tempo depois da ocorrência desta lesão. Contudo, pode durar algumas horas se o fluxo de sangue não estiver completamente interrompido. Por essa razão, é fundamental agir rapidamente de modo a minimizar as lesões cerebrais.
Existe também uma outra forma de duração mais reduzida, inferior a 24 horas, que se designa por acidente isquémico transitório (AIT). Nestes casos, o entupimento da artéria cerebral é momentâneo e os sintomas podem durar alguns minutos ou horas. É importante reforçar que, mesmo nos casos transitórios, é fundamental recorrer ao hospital, uma vez que um AIT pode ser o primeiro sinal de um AVC com consequências devastadoras. De facto, uma em cada cinco pessoas que apresenta um AIT irá sofrer um AVC extenso nos próximos três meses. Nunca se deve ignorar um AIT. É ainda comum designar-se o AVC como trombose.
Dúvidas relacionadas
Tabagismo – Consequências
Em média, os fumadores vivem menos dez anos do que os não fumadores. Isto acontece porque as substâncias presentes no tabaco prejudicam alguns órgãos importantes ao mesmo tempo que fragilizam o nosso organismo face a várias doenças.
Assim, o tabagismo é responsável por:
25 a 30% dos cancros, incluindo o do aparelho respiratórios superior (lábio, língua, boca, faringe e laringe)
80% dos casos de doença pulmonar obstrutiva crónica
90% dos casos de cancro do pulmão
20 por cento% das mortes por doença coronária
Além disso, as doenças cardiovasculares são 2-4 quatro vezes mais frequentes em fumadores. Por isso, deixar de fumar é a forma mais eficaz de diminuir o risco de enfarte do miocárdio, angina de peito, doença arterial periférica e acidente vascular cerebral.
Cancro da Tiroide – Prevenção e rastreio
Para a generalidade das pessoas não está recomendada qualquer forma de rastreio de carcinoma da tiroide, atendendo ao facto do seu benefício ser duvidoso. A realização de testes de rastreio só está indicada em casos muito pontuais de que é exemplo a pertença a uma família com carcinoma medular da tiroide.