AVC – Acidente vascular cerebral – O que é

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O acidente vascular cerebral (AVC) é a principal causa de morte em Portugal. Em todo o mundo, estima-se que: uma em cada seis pessoas terá um AVC; a cada segundo uma sofre esta enfermidade; e a cada seis segundos esta doença é responsável pela morte de alguém. 

Por ano, 15 milhões sofrem um AVC e, desses, seis milhões não sobrevivem. De acordo com a Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral, Portugal é, na Europa Ocidental, o país com a mais elevada taxa de mortalidade, sobretudo na população com menos de 65 anos.

O AVC resulta da lesão das células cerebrais, que morrem ou deixam de funcionar normalmente, pela ausência de oxigénio e de nutrientes na sequência de um bloqueio do fluxo de sangue (AVC isquémico) ou porque são inundadas pelo sangue a partir de uma artéria que se rompe (AVC hemorrágico). Os isquémicos correspondem a cerca de 4/5 do total. As células do cérebro morrem pouco tempo depois da ocorrência desta lesão. Contudo, pode durar algumas horas se o fluxo de sangue não estiver completamente interrompido. Por essa razão, é fundamental agir rapidamente de modo a minimizar as lesões cerebrais.

Existe também uma outra forma de duração mais reduzida, inferior a 24 horas, que se designa por acidente isquémico transitório (AIT). Nestes casos, o entupimento da artéria cerebral é momentâneo e os sintomas podem durar alguns minutos ou horas. É importante reforçar que, mesmo nos casos transitórios, é fundamental recorrer ao hospital, uma vez que um AIT pode ser o primeiro sinal de um AVC com consequências devastadoras. De facto, uma em cada cinco pessoas que apresenta um AIT irá sofrer um AVC extenso nos próximos três meses. Nunca se deve ignorar um AIT. É ainda comum designar-se o AVC como “trombose”.


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Uma vez que a fibrose pulmonar interfere com a elasticidade do tecido pulmonar e com as trocas gasosas, os sintomas mais comuns são a tosse e a dificuldade respiratória, com inspirações e expirações mais curtas e rápidas. Estes indícios podem ser muito ligeiros e quase impercetíveis de início mas vão-se agravando à medida que a fibrose se desenvolve. Assim, a dificuldade respiratória apenas é evidente após um esforço físico mas vai passando a surgir mesmo após atividades muito simples como tomar banho, vestir-se ou comer.

A tosse costuma ser seca e crónica, causando desconforto torácico. A má oxigenação do sangue e dos tecidos associa-se a extremidades frias e arroxeadas, podendo surgir alterações ao nível das unhas. Ocorre ainda diminuição do apetite e perda de peso. Noutros casos, os pacientes referem dores musculares e articulares.


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