Bolinhas no rosto parecidas com espinhas: o que pode ser?
Dúvidas relacionadas
Alta miopia – Sintomas
A alta miopia é frequentemente diagnosticada durante a adolescência; pode levar a uma baixa de visão que não é corrigida por óculos, por atrofia da camada do olho responsável pela receção dos estímulos luminosos, o que se traduz em áreas de menor definição no campo visual. Os doentes com alta miopia devem realizar exames oftalmológicos regulares para verificar a existência de danos oculares pois, em muitos casos, os sintomas não são evidentes. É, ainda assim, aconselhável uma auto-monitorização frequente de modo a identificar precocemente algumas das complicações.
Os sintomas que devem levar um alto míope a procurar uma observação oftalmológica são:
Visualização de flashes de luz (fotopsias)
Visualização de moscas volantes (miodesópsias)
Baixa de acuidade visual súbita
Distorção de imagem súbita
Estes sintomas podem estar associados a um descolamento de retina ou neovascularização coroideia e necessitam de terapêutica dirigida.
Endocardite – O que é
A endocardite ocorre, de um modo geral, quando uma bactéria ou um microrganismo proveniente de outro local do organismo (como a cavidade oral) se espalha pela corrente sanguínea e adere a áreas lesadas do endocárdio. Se não for tratada, pode danificar ou destruir as válvulas do coração e causar complicações potencialmente fatais.
A lesão característica de endocardite é um coágulo infetado formado por plaquetas e fibrina e que contém outras células. Este pode localizar-se em qualquer sítio do endotélio, mas frequentemente ocorre nas superfícies das válvulas cardíacas e das próteses valvulares, no caso de doentes operados.
A endocardite é rara em corações normais e, por isso, as pessoas em risco são aquelas que apresentam válvulas do coração já doentes, artificiais (após cirurgia) ou outros tipos de anomalias cardíacas.
Apesar da gravidade da endocardite infeciosa (a sua mortalidade intra-hospitalar varia entre 10% e 26%), a doença é rara, com uma incidência de três a 10 episódios por 100 mil doentes, anualmente.