Candidíase – O que é

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É uma infeção causada por um fungo do género Candida. Existem diversas espécies mas a dominante é a Candida Albicans e pode causar inflamação em praticamente todos os locais do organismo. As infeções por candidíase podem tanto ser superficiais, afetando a pele e mucosas, como serem invasivas, sendo estas mais comuns em doentes debilitados por outras doenças ou submetidos a tratamentos médicos e cirúrgicos. 

Este fungo está presente na orofaringe entre 30% a 55% dos adultos jovens saudáveis e pode ser detetado em 40% a 65% da flora normal das fezes. A Candida Albicans é considerada oportunista porque só provoca infeção quando o hospedeiro tem a sua saúde debilitada. 

A candidíase genital é uma das suas formas mais frequentes afeta a vagina ou o pénis. O fungo Candida normalmente reside na pele e nos intestinos. A partir destas zonas pode propagar-se para os órgãos genitais. No entanto, não é habitualmente transmitida por via sexual. A candidíase tem-se tornado muito frequente, sobretudo devido ao uso cada vez maior de antibióticos, contracetivos orais e outros medicamentos que modificam as condições da vagina favorecendo o crescimento do fungo. É mais frequente entre as mulheres grávidas, nas que estão menstruadas e nas diabéticas. Com muito menos frequência, o uso de fármacos (como os corticosteroides ou a quimioterapia) e a presença de doenças que deprimem o sistema imunitário (como a SIDA) podem facilitar a infeção.

Em 90% das mulheres a candidíase vulvovaginal é causada pela Candida Albicans. Os outros casos são causados por outras espécies de Candida.  Cerca de 75% terão pelo menos um episódio na sua vida e 40% a 45% terão dois ou mais. Cerca de 10% a 20% são portadoras assintomáticas, sendo que na gravidez pode atingir os 40%.

A candidíase invasiva engloba uma grande variedade de patologias e tende a ocorrer em pacientes em estado crítico. A sua incidência tem aumentado de um modo significativo nas últimas décadas, devido ao crescimento dos procedimentos invasivos realizados em ambiente hospitalar e às novas formas de imunodeficiência associadas aos transplantes de órgãos a infeções virais, (como o vírus VIH/SIDA). Esta doença é uma causa importante de aumento da mortalidade, maior tempo de internamento e maiores custos.


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Os sintomas mais comuns são a presença de dores na região posterior das pernas, sensação de dor ou de pressão na região pélvica, períodos menstruais abundantes e prolongados e perdas de sangue entre os períodos, obstipação ou gases pela compressão do abdómen, aumento do seu volume que pode ser confundida com excesso de peso ou gravidez, dores durante as relações sexuais, pressão na bexiga com sensação constante de vontade de urinar, incontinência ou incapacidade de esvaziar a bexiga.

Por vezes, podem causar o crescimento de pólipos no endométrio, que agravam as dores e as perdas de sangue menstrual. Se estas forem abundantes e prolongadas pode ocorrer anemia, com cansaço, dificuldade em respirar e palidez.

Os miomas podem interferir com a implantação dos óvulos fertilizados causando infertilidade. Na gravidez, podem afetar o fluxo sanguíneo da placenta causando aborto ou parto prematuro. A gravidez tem um efeito variável e imprevisível sobre o crescimento do mioma mas raramente eles aumentam durante esse período.


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