Depressão – Sintomas
A depressão pode apresentar diferentes formas e graus de gravidade e os seus sintomas podem prolongar-se no tempo, podendo incluir:
Sentimentos de tristeza e aborrecimento
Sensações de irritabilidade, tensão ou agitação
Sensações de aflição, preocupação, receios infundados e insegurança
Diminuição da energia, fadiga e lentidão
Perda de interesse e prazer nas atividades diárias
Perturbação do sono e do desejo sexual
Variações significativas do peso por perturbações do apetite
Sentimentos de culpa e de autodesvalorização
Alterações da concentração, memória e raciocínio
Sintomas físicos não devidos a outra doença (dores de cabeça, perturbações digestivas, dor crónica, mal-estar geral)
Ideias de morte e tentativas de suicídio
A depressão afeta de modo significativo o rendimento no trabalho, a vida familiar e escolar e todas as atividades do doente, causando grande sofrimento.
Nas formas mais graves, os sintomas podem surgir sem relação aparente com acontecimentos traumáticos da vida e duram diversos meses.
Nas formas mais ligeiras, a intensidade dos sintomas é menor e permite a manutenção das atividades diárias, embora esteja presente a sensação de fadiga, tristeza e desinteresse, e tende a prolongar-se durante anos.
Em alguns casos, a depressão não se manifesta sob a forma de tristeza, mas através de sintomas como a fadiga, dores inespecíficas, sensação de opressão no peito, insónias, perturbações digestivas (náuseas, vómitos, diarreia), o que coloca a hipótese de uma doença diferente, dificultando e retardando o diagnóstico.
A depressão pode fazer parte da doença bipolar, na qual ocorrem episódios de depressão alternados com períodos de excitação e euforia. Nas fases eufóricas, a autoestima dos doentes está muito elevada com perda da noção da realidade, podendo ocorrer gastos excessivos e a realização de negócios impossíveis.
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Iodo – O que é
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Instabilidades do Punho – O que é
Em virtude de seu posicionamento e de seu arco de movimento, o punho é suscetível a constantes forças axiais e vetores de deformação.
A estabilidade do punho é definida como a capacidade deste manter o equilíbrio estático e dinâmico entre as articulações sob as cargas fisiológicas e movimentos. A instabilidade corresponde ao distúrbio desse equilíbrio, relacionado com lesões ósseas e/ou ligamentares, resultando numa incapacidade de manter as relações anatómicas e articulares e ocasionando um défice do desempenho, com e dor e colapso do punho.
As lesões agudas e repetitivas no punho são uma das principais causas de instabilidade do punho. Essa instabilidade pode ainda estar associada a outras doenças como a osteonecrose, as doenças inflamatórias crónicas (artrite reumatóide), algumas doenças neurológicas e neoplásicas, além de malformações congénitas específicas. As fraturas do rádio e do escafóide também podem estar relacionadas com instabilidade.
A instabilidade do punho é uma condição frequentemente negligenciada. Uma adequada interação entre médicos e radiologistas é essencial para se fazer diagnóstico correto, assim se evitando a evolução da doença, preservando a qualidade de vida dos doentes.