Doença venosa crónica – O que é
O sistema venoso encontra-se dividido em superficial, perfurante e profundo, podendo esta doença afetar qualquer um desses compartimentos. O funcionamento venoso depende da boa função das válvulas e dos músculos propulsores, que garantem o fluxo venoso no sentido contrário à gravidade.
A incompetência valvular das veias superficiais pode resultar no enfraquecimento das paredes vasculares ou ser secundária a tromboflebites, enquanto a incompetência venosa profunda surge, frequentemente, na sequência de uma obstrução.
A frequência desta doença aumenta com a idade. Na Europa, dos adultos com idades entre 30 e 70 anos, 5% a 15% apresentam esta enfermidade, sendo que 1% apresenta já úlcera varicosa. Nos Estados Unidos, cerca de sete milhões de pessoas têm esta patologia, que é a causa de 70% a 90% de todas as úlceras dos membros inferiores. Trata-se de um problema muito comum, capaz de reduzir a qualidade de vida e com repercussões a nível socioeconómico, tendo em conta que as suas complicações podem ser responsáveis por dor crónica e incapacitante e, consequentemente, pela perda de dias de trabalho e antecipação da reforma.
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Tabagismo – Consequências
Em média, os fumadores vivem menos dez anos do que os não fumadores. Isto acontece porque as substâncias presentes no tabaco prejudicam alguns órgãos importantes ao mesmo tempo que fragilizam o nosso organismo face a várias doenças.
Assim, o tabagismo é responsável por:
25 a 30% dos cancros, incluindo o do aparelho respiratórios superior (lábio, língua, boca, faringe e laringe)
80% dos casos de doença pulmonar obstrutiva crónica
90% dos casos de cancro do pulmão
20 por cento% das mortes por doença coronária
Além disso, as doenças cardiovasculares são 2-4 quatro vezes mais frequentes em fumadores. Por isso, deixar de fumar é a forma mais eficaz de diminuir o risco de enfarte do miocárdio, angina de peito, doença arterial periférica e acidente vascular cerebral.