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AVC – Acidente vascular cerebral – O que é
Por ano, 15 milhões sofrem um AVC e, desses, seis milhões não sobrevivem. De acordo com a Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral, Portugal é, na Europa Ocidental, o país com a mais elevada taxa de mortalidade, sobretudo na população com menos de 65 anos.
O AVC resulta da lesão das células cerebrais, que morrem ou deixam de funcionar normalmente, pela ausência de oxigénio e de nutrientes na sequência de um bloqueio do fluxo de sangue (AVC isquémico) ou porque são inundadas pelo sangue a partir de uma artéria que se rompe (AVC hemorrágico). Os isquémicos correspondem a cerca de 4/5 do total. As células do cérebro morrem pouco tempo depois da ocorrência desta lesão. Contudo, pode durar algumas horas se o fluxo de sangue não estiver completamente interrompido. Por essa razão, é fundamental agir rapidamente de modo a minimizar as lesões cerebrais.
Existe também uma outra forma de duração mais reduzida, inferior a 24 horas, que se designa por acidente isquémico transitório (AIT). Nestes casos, o entupimento da artéria cerebral é momentâneo e os sintomas podem durar alguns minutos ou horas. É importante reforçar que, mesmo nos casos transitórios, é fundamental recorrer ao hospital, uma vez que um AIT pode ser o primeiro sinal de um AVC com consequências devastadoras. De facto, uma em cada cinco pessoas que apresenta um AIT irá sofrer um AVC extenso nos próximos três meses. Nunca se deve ignorar um AIT. É ainda comum designar-se o AVC como trombose.
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Gastroenterite – O que é
É um problema bastante comum na infância e em crianças pequenas. Até aos três anos têm, em média, um a dois episódios de gastroenterite por ano, com um pico de incidência entre os seis e os 23 meses. A diarreia tem habitualmente duração média de cinco a sete dias. A causa varia entre os países, dependendo de fatores como a localização geográfica, fatores socioeconómicos e o clima.
A gastroenterite aguda é uma das causas mais comuns de mortalidade em idade pediátrica nos países em desenvolvimento. A maioria dos óbitos acontece em zonas onde o acesso a água potável e cuidados de saúde são limitados.
Cerca de 40% dos casos de diarreia nos primeiros cinco anos de vida devem-se ao Rotavírus e 30% a outros vírus. Em 20% a 30% são identificados agentes bacterianos (Salmonella, Campylobacter jejuni, Yersinia enterocolítica, E. coli enteropatogénica ou Clostridium difficile). Nos países do sul da Europa, como Portugal, a Salmonella é a bactéria mais frequentemente envolvida.