Entorse do joelho – Causas
Contudo, este tipo de lesão pode ocorrer em qualquer desporto no qual ocorra movimento com aceleração e rotação do joelho.
No futebol, o trauma ocorre com o pé fixo ao solo, ou preso à perna do adversário, ocorrendo rotação anormal interna ou externa do fémur em relação à tíbia. Os ligamentos e meniscos são submetidos a um stress acima do suportado desencadeando um reflexo com contratura dos músculos da coxa, na tentativa de proteger a articulação.
Quando a energia do trauma é superior a este mecanismo de defesa, há deformação e ruptura das estruturas envolvidas. O resultado são as distenções musculares, estiramentos e roturas ligamentares e meniscais.
As entorses com o indivíduo agachado e que roda o joelho de maneira anormal também podem lesar e, estatisticamente, estão mais ligados a lesões dos meniscos. Ocorre, por exemplo, quando um escalador move o joelho de maneira anormal e súbita para subir uma rocha.
Outro mecanismo de lesão é a desaceleração súbita, classicamente, quando o indivíduo chuta o ar ao invés da bola, ou o adversário, no caso de lutas. Esta é a forma mais comum de lesão isolada ao ligamento cruzado anterior.
Como se referiu, o ligamento mais afetado nas entorses é o ligamento lateral interno. Este ligamento pode ser lesado na sequência de uma pancada na face externa do joelho, sobretudo se o pé estiver bem assente no chão no momento da pancada. Essa pancada força o joelho a deslocar-se para o lado de dentro e distende o ligamento causando dor na face interna do joelho. Nesses casos, o joelho parece perder a sua força e ceder do lado de dentro.
Uma entorse da face externa do joelho, afetando o ligamento lateral externo, é causada por uma pancada na face interna do joelho, que força o joelho para fora. Este tipo de lesão é mais rara porque é menos provável uma pancada na face interna do joelho.
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Os vasos sanguíneos não são visíveis em exames convencionais e, por isso, torna-se necessária a administração de uma substância de contraste ou de um corante que permita a sua visualização.
Malária – O que é
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, cerca de 3,3 mil milhões de pessoas estão em risco de contrair malária durante a sua vida, em particular nos países mais pobres. Estima-se que a incidência anual desta doença seja superior a 500 milhões de novos casos, sendo responsável por mais de um milhão de mortes por ano.
Como os mosquitos que transmitem o parasita abundam em climas tropicais, são essas as áreas onde a malária é mais comum.
Em Portugal a doença permaneceu endémica até cerca de 1950, em particular nas bacias dos rios Mondego, Sado e Águeda, altura em que foi erradicado o vetor. No entanto, devido às migrações entre Portugal e os países de língua oficial Portuguesa situados em regiões endémicas (Angola, Moçambique, Guiné, São Tomé e Príncipe e Timor), a malária, na sua forma importada, continua a aparecer de forma esporádica em Portugal. Nas últimas décadas, o aumento do volume de viagens internacionais, nomeadamente para destinos tropicais, acarretou também o aumento dos casos importados. Embora a maioria tenha origem externa, verifica-se que o vetor (mosquito) continua abundantemente distribuído no território nacional. Assim, a sua presença aliada à existência de casos importados e a alterações climáticas cada vez mais acentuadas, tornam possível a ocorrência de infeções futuras.
Aliás, as alterações climáticas são um dos fatores implicados no aumento da transmissão de doenças infeciosas, estando relacionadas com a possibilidade de reemergência de malária em algumas áreas do hemisfério norte.