Esqueci de tomar a pílula e tive sangramento. O que pode ser?

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Se você esqueceu de tomar a pílula e teve um sangramento, é provável que tenha tido um sangramento de escape, que ocorre devido a variações súbitas nos níveis hormonais e pode estar relacionado com alguma falha no efeito de proteção da pílula anticoncepcional.


Dúvidas relacionadas


Esofagite – Sintomas

Os sintomas principais são a dor torácica ou na garganta que se assemelha a uma queimadura. Irradia em direção ao pescoço e surge, geralmente, menos de uma hora após as refeições, podendo agravar-se na posição deitada ou inclinada para a frente. Pode ser constante ou intermitente.

Outro indício comum é a dificuldade na deglutição, ocorrendo um agravamento da dor torácica quando o doente engole ou uma sensação de que os alimentos ficam presos no tórax após a sua ingestão. Por vezes estas queixas podem ser confundidas com problemas de origem cardíaca.

Nos casos de esofagite mais intensa, há presença de hemorragia, sob a forma de sangue no vómito (com uma coloração mais viva) ou nas fezes (com uma cor escura resultante da presença de sangue digerido). Ambas podem causar anemia.

Há ainda regurgitação, em que os alimentos voltam à boca, sem esforço de vómito. Outras manifestações possíveis são tosse, falta de ar, rouquidão, dor de ouvidos ou gengivite. Nalgumas situações podem surgir complicações, como úlceras e estenoses.


HPV – Vírus do papiloma humano – O que é

O HPV, ou Vírus do Papiloma Humano, é responsável por um elevado número de infeções, que na maioria das vezes são assintomáticas e de regressão espontânea. Esta é uma das infeções de transmissão sexual mais comuns a nível mundial.

O HPV pode originar lesões benignas, como as verrugas, os condilomas e as lesões benignas da orofaringe, e, em situações relativamente raras, pode evoluir para cancro, com destaque especial para o cancro do colo do útero.

Como o nome faz supor, o HPV é um vírus frequente nos humanos, responsável pela formação de lesões chamadas papilomas. Existem diferentes tipos de HPV; alguns tipos podem infetar a área anogenital, enquanto outros infetam áreas como os pés ou as mãos, onde podem originar verrugas ou “cravos”. Os vírus que infetam a área anogenital podem ser transmitidos durante o sexo vaginal, oral ou anal, ou durante o contacto íntimo de pele com pele entre pessoas em que pelo menos um esteja infetado.

Na população sexualmente ativa, 50 a 80% dos indivíduos adquirem infeção por HPV nalguma altura da sua vida, apesar de, na grande maioria dos casos, não haver evolução para doença sintomática.

O cancro do colo do útero, o segundo tipo de cancro mais frequente na mulher em todo o mundo, é a doença mais relevante associada à infeção por HPV, especialmente quando não é detetado precocemente, evoluindo para formas invasivas. Na realidade, aproximadamente 100% dos casos de cancro do colo do útero estão relacionados com infeção por HPV. A evolução para cancro do colo do útero é muito lenta e, geralmente, assintomática.

A infeção persistente por HPV tem um período de latência prolongado (anos ou décadas entre o início da infeção e o desenvolvimento de tumores) passando por diversas fases.

Até à data, existem mais de 200 tipos de HPV identificados dos quais cerca de 40 infetam, preferencialmente, o sistema anogenital: vulva, vagina, colo do útero, pénis e áreas perianais.

Relativamente ao cancro do colo do útero, os dados nacionais existentes apontam para cerca de 1.000 novos casos todos anos, com uma taxa de incidência de 20,95/100.000 mulheres, para todas as idades. A mortalidade total por cancro do colo do útero em Portugal é de 4,5/100.000 mulheres acima dos 15 anos de idade. O HPV também pode estar associado a cancro da vulva, pénis e ânus, entre outros.


Acne – O que é

Provavelmente a doença da pele mais comum, a acne vulgar afeta entre 85 a 100% da população em qualquer momento da sua vida. Contudo, as faixas etárias mais afetadas situam-se entre os 10 e os 24 anos. Este é um problema muito frequente (e quase universal) durante a adolescência.

Embora não seja grave, tem um impacto psicológico importante, dada a idade dos jovens afetados. Esse impacto é, de um modo geral, de curto prazo, mas deve ser acompanhado, pois existe o risco de se tornar grave, acompanhando-se de diminuição da autoestima que pode conduzir ao afastamento social ou à depressão.

Num estudo realizado em Portugal, encontrou-se uma prevalência de acne de 82,4% em jovens de 10 a 12 anos, com predomínio do género masculino. Desses jovens, apenas 44% fazia algum tipo de tratamento.

Noutro estudo português, observou-se acne em 42,1% de jovens antes dos 15 anos, em 55,8% dos 15-29 anos, em 9,2% dos 30-40 anos e em 2,1% em pessoas com mais de 40 anos.

É importante, no entanto, não esquecer que a acne não atinge apenas os adolescentes: muitas mulheres com 30, 40, 50 anos ou mais podem apresentar acne e mesmo os recém-nascidos podem sofrer deste quadro clínico.

A acne é uma doença da pele na qual os folículos pilosos apresentam excesso de gordura e células da pele mortas. As áreas mais afetadas são a face, pescoço, peito, costas e ombros, uma vez que é nestas regiões que existe maior concentração de folículos sebáceos.

As lesões da acne tendem a cicatrizar lentamente e frequentemente desaparecem noutros locais e surgem noutros.


Melanoma – Prevenção

O número de pessoas com melanoma tem aumentado ano após ano, mas há formas de reduzir o risco de desenvolver a doença.

Verifique os seus sinais com periodicidade e avise o seu médico de qualquer alteração nos mesmos ou na sua pele. Se tiver muitos sinais, deverá consultar um dermatologista regularmente.

 

Provavelmente já ouviu dizer que o método mais eficaz de prevenir o melanoma é evitar o sol. Com efeito, a exposição excessiva ao sol não só provoca o envelhecimento da pele, como pode contribuir para o desenvolvimento cancros da pele, nomeadamente do melanoma. 

 

A reforçar esta associação temos o aumento da incidência de melanoma maligno em pessoas com antecedentes de queimaduras solares na infância.

 

No entanto, a exposição à luz solar com moderação é benéfica. Além do efeito psicológico, a exposição solar é essencial para a sintetiza a vitamina D na pele. A vitamina D promove a saúde das articulações e ossos, mas também tem sido associada com a prevenção de certos tipos de cancro e doenças auto-imunes.

Uma pessoa saudável necessita de 5 a 15 minutos de exposição solar na maioria dos dias, nas mãos, braços e rosto, para produzir uma quantidade suficiente de vitamina D. Durante o Inverno, necessita de 2 a 3 horas semanais.

 

Nunca deve efetuar solário com o objectivo de sintetizar vitamina D. Os solários são fontes artificiais de radiação ultravioleta. A sua utilização está associado ao aumento de risco de melanoma, em particular em pessoas que iniciaram essa prática com idade inferior a 35 anos.

O diagnóstico precoce leva, na maioria dos casos à cura do tumor, mas o diagnóstico em fases tardias acarreta elevada mortalidade e morbilidade, pelo que é importante aumentar a fiabilidade diagnóstica do melanoma

Esta é a principal razão porque é tão importante detetar o melanoma antes de o mesmo afetar a derme. A maioria das pessoas poderá curar-se se o melanoma estiver circunscrito à epiderme.


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