Foco em 2017
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Estrabismo – Sintomas
Obesidade – O que é
Esta doença, considerada pela Organização Mundial da Saúde uma epidemia, afeta de forma negativa a nossa longevidade e qualidade de vida.
É importante controlar a obesidade, pois ela própria é um fator de risco para o desenvolvimento e/ou agravamento de outras patologias, tais como diabetes tipo 2, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, alguns tipos de cancro, entre outras.
A obesidade define-se por um excesso de tecido adiposo (gordura) em relação à massa magra (músculo, ossos e órgãos), numa proporção que pode afetar a saúde.
Do ponto de vista de distribuição da gordur a, a obesidade divide-se em dois tipos:
Ginoide: caracteriza-se por um corpo em forma de pêra, com uma maior acumulação de gordura abaixo da cintura. É mais comum nas mulheres, apresenta menor impacto no risco cardiovascular que a obesidade masculina, estando mais associada ao aparecimento de varizes e de doenças articulares.
Androide: com a gordura localizada na cintura e zona superior do corpo, está associado a um corpo em forma de maçã. Mais frequente nos homens, pode favorecer o aparecimento de diabetes, hipertensão, aterosclerose e doenças cardiovasculares.
Pancreatite – Sintomas
Algumas pessoas, sobretudo as que desenvolvem uma pancreatite devida ao alcoolismo, podem não ter sintomas, exceto uma dor moderada. Outras sentem-se muito mal, têm um aspeto doentio, suado e o pulso acelerado, bem como uma respiração rápida e profunda que se pode dever, em parte, a uma inflamação dos pulmões. Podem ainda ocorrer náuseas e vómitos e, nalguns casos, febre, sudação, aumento na frequência cardíaca, diminuição da tensão arterial e icterícia (coloração amarela dos olhos e pele). Nos casos mais graves pode instalar-se um quadro de choque que pode ser fatal.
Os sintomas de pancreatite crónica são semelhantes aos da pancreatite aguda. A maioria dos doentes refere dor constante e intensa que obriga a um consumo frequente de analgésicos.
É normal ocorrer emagrecimento por má absorção de alimentos, resultante da ausência de produção de enzimas digestivas e diabetes devido à destruição de células produtoras de insulina. Ao diminuir o número de enzimas digestivas, a comida é inadequadamente absorvida e a pessoa pode ter fezes volumosas, fétidas, de coloração clara, com aspeto gorduroso e podem até conter gotas de gordura.
A pancreatite pode afectar a função de vários órgãos como o coração (hipotensão e falência cardíaca), o rim (insuficiência renal) e o pulmão (insuficiência respiratória). Pode ser causa de diabetes, acumulação de líquido na cavidade abdominal (ascite) e formação de quistos ou abcessos no pâncreas.