Hérnia inguinal – O que é
A ocorrência de uma hérnia inguinal torna mais provável a ocorrência de uma segunda hérnia no lado oposto. Estima-se que a prevalência das hérnias na população geral seja de 3 a 8 %. A hérnia inguinal é duas vezes mais comum no lado direito do que no esquerdo, em homens até aos 40 anos; nos homens com idade superior a 40 anos, 40% das hérnias inguinais são bilaterais.
No caso da hérnia inguinal, à medida que o feto masculino se desenvolve durante a gravidez, os testículos descem do abdómen para o escroto através de uma área designada por canal inguinal. Quando a hérnia se forma porque o orifício é mais largo e os ligamentos mais fracos do que o normal, denomina-se de congénita ou indireta. Quando a passagem do intestino se deve a um defeito na base do canal inguinal, denomina-se de adquirida ou direta.
Logo após o bebé nascer, esse canal encerra-se, impedindo os testículos de regressarem para a cavidade abdominal. Se esse canal não encerrar completamente, parte do intestino pode introduzir-se aí, causando uma hérnia.
Esse canal está igualmente presente nos bebés do género feminino e, por isso, pode ocorrer igualmente hérnia inguinal nas raparigas.
Estas ocorrem em cerca de 1% a 3% de todas as crianças e são mais frequentes nos bebés prematuros. O género masculino é mais afetado do que o feminino. São mais comuns à direita embora possam afetar ambos os lados.
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Malária – O que é
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, cerca de 3,3 mil milhões de pessoas estão em risco de contrair malária durante a sua vida, em particular nos países mais pobres. Estima-se que a incidência anual desta doença seja superior a 500 milhões de novos casos, sendo responsável por mais de um milhão de mortes por ano.
Como os mosquitos que transmitem o parasita abundam em climas tropicais, são essas as áreas onde a malária é mais comum.
Em Portugal a doença permaneceu endémica até cerca de 1950, em particular nas bacias dos rios Mondego, Sado e Águeda, altura em que foi erradicado o vetor. No entanto, devido às migrações entre Portugal e os países de língua oficial Portuguesa situados em regiões endémicas (Angola, Moçambique, Guiné, São Tomé e Príncipe e Timor), a malária, na sua forma importada, continua a aparecer de forma esporádica em Portugal. Nas últimas décadas, o aumento do volume de viagens internacionais, nomeadamente para destinos tropicais, acarretou também o aumento dos casos importados. Embora a maioria tenha origem externa, verifica-se que o vetor (mosquito) continua abundantemente distribuído no território nacional. Assim, a sua presença aliada à existência de casos importados e a alterações climáticas cada vez mais acentuadas, tornam possível a ocorrência de infeções futuras.
Aliás, as alterações climáticas são um dos fatores implicados no aumento da transmissão de doenças infeciosas, estando relacionadas com a possibilidade de reemergência de malária em algumas áreas do hemisfério norte.