Obesidade – O que é
Esta doença, considerada pela Organização Mundial da Saúde uma epidemia, afeta de forma negativa a nossa longevidade e qualidade de vida.
É importante controlar a obesidade, pois ela própria é um fator de risco para o desenvolvimento e/ou agravamento de outras patologias, tais como diabetes tipo 2, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, alguns tipos de cancro, entre outras.
A obesidade define-se por um excesso de tecido adiposo (gordura) em relação à massa magra (músculo, ossos e órgãos), numa proporção que pode afetar a saúde.
Do ponto de vista de distribuição da gordur a, a obesidade divide-se em dois tipos:
Ginoide: caracteriza-se por um corpo em forma de pêra, com uma maior acumulação de gordura abaixo da cintura. É mais comum nas mulheres, apresenta menor impacto no risco cardiovascular que a obesidade masculina, estando mais associada ao aparecimento de varizes e de doenças articulares.
Androide: com a gordura localizada na cintura e zona superior do corpo, está associado a um corpo em forma de maçã. Mais frequente nos homens, pode favorecer o aparecimento de diabetes, hipertensão, aterosclerose e doenças cardiovasculares.
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Artrite inflamatória – O que é
Corresponde a um processo inflamatório articular que se caracteriza pela presença de derrame articular e/ou dor à movimentação, calor, vermelhidão e limitação funcional. De um modo geral, os seus sinais e sintomas duram até seis semanas. Podem afetar apenas uma articulação (monoartrite), menos do que cinco (oligoartrite) ou mais do que cinco (poliartrite).
As artrites inflamatórias mais comuns são a artrite reumatóide, a espondilite anquilosante e a artrite associada à psoríase. Estas doenças podem atingir homens, mulheres e crianças em qualquer idade a afetar outras partes do corpo. Contudo, no caso da artrite reumatóide, 75% dos pacientes são do género feminino e ocorre mais frequentemente entre ao 25 e os 50 anos. O lúpus eritematoso sistémico é igualmente mais comum nas mulheres. Por outro lado, a artrite psoriásica e a espondilite anquilosante são mais usuais em populações mais jovens.
As artrites inflamatórias não são curáveis mas o seu prognóstico tem vindo a melhorar nos últimos 20/30 anos. Existem novos tratamentos que são iniciados mais cedo, reduzindo assim a lesão articular, a necessidade de cirurgia e o número de complicações.
É importante não confundir as artrites inflamatórias com a osteoartrose, que corresponde a um processo degenerativo que ocorre quando se verifica desgaste das cartilagens e/ou ligamentos. Quando essas estruturas estão lesadas, os músculos que as rodeiam contraem-se para proteger a articulação. Quando esse mecanismo não é eficaz, o osso em torno da articulação cresce formando esporões que tentam estabilizar a articulação.
No caso das artrites inflamatórias, os desafios colocados aos doentes são de ordem física (dor, incapacidade, fadiga, lesão de articulações e órgãos) e emocional (depressão, frustração, ansiedade).