Pode tomar losartana potássica com besilato de anlodipino?

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Sim. A losartana e o besilato de anlodipina podem ser utilizados em conjunto e alguns médicos fazem esta combinação com frequência. Inclusive existe no mercado medicamento já com esta formulação dupla.


Dúvidas relacionadas


Gastrite crónica – Doenças e Tratamentos

Trata-se de uma inflamação prolongada da camada interna que reveste o estômago.


Sal – Alimentação

Composto por sódio e cloro, é o chamado “sal de cozinha”, usado para temperar as refeições. Deve ser usado com cautela pois ele pode acarretar a hipertensão arterial e a retenção de líquidos.


Hipotensão ortostática – O que é

A hipotensão ortostática é uma redução excessiva da pressão arterial ao adotar-se a posição vertical, o que provoca uma diminuição do fluxo sanguíneo ao cérebro e o consequente desmaio.

As pessoas que sofrem de hipotensão ortostática, geralmente, sofrem desmaios, enjoos ligeiros, vertigem, confusão ou visão esfumada. Não é uma doença específica, apenas a incapacidade de regular a pressão arterial rapidamente. Essa incapacidade pode ser devida a diversas causas.


Ansiedade – O que é

A ansiedade é uma emoção normal, experienciada pelas pessoas no seu dia a dia, e caraterizada por sentimentos de tensão, preocupação, insegurança, normalmente acompanhados por alterações físicas como o aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca, sudação, secura da boca, tremores e tonturas.

Apesar deste caráter normativo, quando a ansiedade persiste em certos contextos, interfere negativamente com a capacidade de desenvolver as atividades diárias e causa sofrimento físico e/ou emocional significativo, estamos perante uma patologia ansiosa.

Trata-se de um problema importante e comum. A nível da medicação, entre 2004 e 2009, observou-se um crescimento de 25,3% no consumo de ansiolíticos, hipnóticos, sedativos e antidepressivos. Estes dados são confirmados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), onde Portugal se situa acima da média dos países desta entidade no consumo de ansiolíticos. São escassos, no entanto, os estudos que apresentam resultados relativos à realidade portuguesa. Alguns apontam para taxas de cerca de 50% dos utilizadores de cuidados primários de saúde apresentando sintomas de depressão/ansiedade. 

As evidências demonstram maior prevalência de perturbações depressivas e de ansiedade entre as mulheres. Em Portugal, existem poucas evidências dessa tendência, embora alguns estudos recentes sugiram que o género feminino é mais suscetível a esse tipo de perturbação.

Em condições normais, a ansiedade pode ser útil, na medida em que ajuda a identificar situações de perigo e permite uma melhor preparação para as enfrentar. Quando bem controlada, atua sobretudo como estimulante. Em excesso, causa sofrimento desnecessário.

Existem diferentes formas de ansiedade, cada uma delas com sintomas diferentes, sendo as principais as seguintes:

doença obsessiva compulsiva
stress pós-traumático
pânico
agorafobia, ansiedade generalizada, social ou de separação

 

Relação entre ansiedade e depressão

A ansiedade faz parte do quadro clínico da depressão e está associada de forma variável às alterações de humor e aos estados depressivos. Pode-se, portanto, afirmar que os pacientes com esta patologia sofrem também de ansiedade, mais ou menos pronunciada. Da mesma forma, a maioria das pessoas em que a ansiedade se manifesta num grau elevado pode evoluir para um estado depressivo. A presença em simultâneo de depressão e ansiedade é muito marcante, implicando maior gravidade de sintomas. Estudos desenvolvidos em Portugal registaram forte correlação entre depressão, ansiedade e stress.


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Rosalba Ferreira Da Silva – Fortaleza – CE



Wildes Da Costa Monteiro – Divinopolis – MG