Potenciais evocados – O que é
Eles permitem medir a atividade elétrica do cérebro em resposta a estímulos visuais, sonoros ou táteis. Cada um desses estímulos provoca a emissão de sinais elétricos que viajam ao longo dos nervos e podem ser captados por elétrodos colocados na pele em locais específicos, posteriormente amplificados e finalmente interpretados.
A análise destes sinais fornece informação relativa à condição das vias nervosas e pode indicar a presença de lesões nervosas.
Atualmente existem 3 tipos principais de estudos de potenciais evocados:
Potenciais Evocados Visuais – úteis no diagnóstico de lesões do nervo ótico e das vias óticas, processos desmielinizantes (esclerose múltipla) ou lesões vasculares.
Potenciais Evocados Auditivos – importantes na avaliação de défices auditivos, permitindo distinguir lesões ao nível do nervo acústico ou noutras localizações.
Potenciais Evocados Somatossensitivos – avaliam a transmissão nervosa dos impulsos nas vias somatossensitivas dos membros superiores e inferiores até ao cérebro, tendo interessa no diagnóstico de lesões ao nível das raízes nervosas, da espinal medula e do encéfalo.
Dúvidas relacionadas
Chá verde emagrece? Tire suas dúvidas sobre a bebida
Osteoporose tem cura? Qual o tratamento?
Lombalgia – O que é
Quase todas as pessoas sofrem de dores lombares em algum momento das suas vidas. Essa dor pode ser ligeira ou intensa e pode ter uma duração variável. Trata-se de um sintoma bastante comum e incapacitante, estimando-se que afete, pelo menos uma vez, 65% a 80% da população. A lombalgia é, ainda, uma das causas mais frequentes de reforma por invalidez, o que traduz bem o seu impacto pessoal e profissional.
Pode ser classificada em aguda (apresenta início súbito e duração inferior a seis semanas), subaguda (entre seis e 12 semanas) ou crónica (superior a 12 semanas). Esta classificação é importante pelo diferente impacto que tem no paciente afetado, mas também pelas diferentes causas e tratamentos destes diferentes tipos de lombalgia. Na maioria dos casos, tem uma origem mecânica, mas, noutros é de natureza psicológica (psicogénica), sendo estes mais difíceis de diagnosticar.
A anatomia da coluna é complexa e engloba as vértebras, os discos intervertebrais e todo um conjunto de estruturas musculares, ligamentos e nervos. Existem diversas regiões na coluna: cervical, torácica, lombar e região sagrada. Nesta última região, as vértebras estão fundidas umas nas outras. A região lombar compreende cinco vértebras. Sempre que caminhamos ou corremos, os discos absorvem os impactos e impedem que as vértebras colidam umas contra as outras. Eles contribuem para os movimentos da coluna e facilitam a sua flexão e torção. Cada disco é composto de um anel fibroso e de um núcleo gelatinoso que permite a absorção dos impactos.