SIDA – Sintomas
Após a infeção, a SIDA tem um longo período de evolução silenciosa sem provocar a mais pequena perturbação ou queixa. É o período durante o qual o vírus se instala, começa a invadir e destruir os linfócitos (células responsáveis pelas nossas defesas) e a multiplicar-se. Durante essa fase, o organismo compensa essa perda de células aumentando a sua produção e tentando eliminar o vírus. A sua duração é muito variável (em média de 8 a 10 anos) e depende da intensidade e gravidade da infeção, da capacidade de defesa do organismo e da ocorrência de outras doenças que reduzam a capacidade de defesa. Durante este período, o paciente é referido como sendo portador do vírus ou seropositivo, uma vez que as análises realizadas nesta fase conseguem identificar sua a presença.
Mesmo sem sinais de doença, um portador do VIH pode infetar qualquer pessoa com quem tenha contacto sexual.
No final desta longa fase silenciosa, as defesas do organismo entram em colapso e surgem todas as complicações que definem a SIDA:
Infeções por microrganismos comuns que aqui adquirem maior gravidade
Infeções por agentes mais raros
Alguns tipos de cancro que, em condições normais, não se conseguiriam desenvolver
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Doença de Huntington – O que é
É uma alteração hereditária do cérebro que afeta pessoas de todas as populações, em todo mundo. O seu nome vem do médico George Huntington, que fez a primeira descrição do que chamou Coreia Hereditária. O termo Coreia tem origem na palavra latina choreus (que se refere a dança) devido aos movimentos involuntários, uns dos sintomas principais desta doença.
Os indícios surgem muito gradualmente, geralmente entre os 30 e os 50 anos. No entanto, pode por vezes atingir crianças ou até idosos. Na maior parte dos casos, os doentes conseguem ser independentes durante vários anos após o aparecimento dos primeiros sintomas desde que bem acompanhados por médicos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, terapeutas da fala, nutricionistas e outros profissionais.
Nos Estados Unidos da América existem atualmente cerca de 30 mil indivíduos com esta enfermidade. Em Portugal, apesar de não existirem valores absolutos, alguns estudos indicam uma prevalência semelhante à de outros países ocidentais, entre cinco a 12 doentes por cada 100 mil habitantes.
É uma patologia que pode passar de geração em geração através da transmissão do gene alterado. Homens e mulheres têm a mesma probabilidade de o herdar de um dos progenitores afetados. Aqueles a quem não lhes é transmitido, não desenvolvem a doença, nem a podem passar aos seus filhos e outros descendentes. Existe um teste genético disponível, para determinar se uma pessoa em risco é portadora ou não do gene da doença de Huntington.