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Cistite – Sintomas
As bactérias que dão origem a uma cistite numa primeira fase, colonizam o vestíbulo da vulva e a região peri uretral. A partir destas localizações, um pequeno número destes microrganismos pode subir até à bexiga e, mais raramente até ao rim. Em circunstâncias normais, são eliminados pelo fluxo e pelas propriedades antibacterianas da urina. Se não forem eliminados, iniciar-se-á uma colonização ou uma infeção, dependendo do equilíbrio entre a virulência da bactéria, os mecanismos defensivos locais e a presença ou não de alterações anatómicas ou funcionais do trato urinário.
Se não se produzir nenhuma lesão inflamatória da mucosa vesical, então tratar-se-á de uma colonização assintomática. Quando o microrganismo consegue causar danos nos tecidos que se traduzem no aparecimento de sintomatologia gera-se a cistite.
Os sintomas mais sugestivos da cistite são:
Dor ao urinar (disúria)
Sensação de urgência e realização de um maior número de micções em pequena quantidade (polaquiúria)
Pode ocorrer hematúria (presença de sangue na urina)
Desconforto na região pélvica
Sensação de pressão na região abdominal inferior
Febre pouco elevada
A urina tende a ser mais escura, turva e com um odor forte
Nas crianças, a cistite pode traduzir-se pela ocorrência de episódios diurnos de enurese (micção involuntária).
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Arritmias – O que são?
O coração é um órgão muscular com quatro cavidades concebidas para trabalharem de modo ininterrupto e eficaz durante toda a vida. As paredes musculares de cada cavidade contraem-se numa sequência precisa e, durante cada batimento, expulsam a maior quantidade de sangue com o menor esforço possível. Essas contrações das fibras musculares do coração são controladas por descargas elétricas que o percorrem seguindo diferentes trajetórias a uma velocidade determinada.
A frequência cardíaca em repouso é de 60 a 100 batimentos por minuto. Muitos adultos jovens apresentam frequências cardíacas mais baixas, sobretudo se estiverem em boas condições físicas. As variações nestas frequências são normais e podem resultar do exercício, da inatividade, da dor, ansiedade, entre outras causas. Só quando o ritmo é inadequadamente rápido ou lento, ou quando os impulsos elétricos seguem vias anómalas, é que se considera que o coração tem um ritmo anormal (arritmia).
Para além disso, é frequente este quadro ser inofensivo, no sentido em que todas as pessoas podem apresentar batimentos irregulares ocasionalmente. No entanto, as arritmias podem ser desconfortáveis e, por vezes, colocar a vida em risco. Durante uma alteração de ritmo cardíaco, o coração pode não ser capaz de bombear sangue suficiente para o corpo, o que pode causar danos no cérebro, coração e outros órgãos.
A maioria afeta indivíduos com mais de 60 anos, dada a presença de doença cardíaca e de outros problemas de saúde que se podem associar às arritmias. A fibrilhacão auricular é a arritmia mais frequente e afeta cerca de 1% das pessoas com menos de 55 anos. Este tipo aumenta de frequência ao longo da vida, sobretudo entre os 65 e os 80 anos. Considerando-se a elevada taxa de mortalidade por acidente vascular cerebral (AVC) em Portugal e assumindo-se que a fibrilhação auricular está na base de 15% dos AVC isquémicos, entende-se que é importante controlar esta arritmia como forma de prevenir a ocorrência de AVC.