Sistema nervoso simpático – O que é
O sistema nervoso simpático actua de modo oposto ao parassimpático, ou seja, prepara o organismo para reagir a situações de medo, stress e excitação, adequando o funcionamento de diversos sistemas internos para um estado de prontidão. Assim, o sistema nervoso simpático é, basicamente, um sistema de excitação, que ajusta o organismo para suportar situações de perigo, esforço intenso, stress físico e psíquico. Ele actua ao nível dos diferentes aparelhos do organismo, desencadeando alterações diversas. São exemplos da sua acção a dilatação pupilar, o aumento do diâmetro da traqueia e dos brônquios (aumentando a capacidade de débito respiratório), taquicardia (aumento da frequência cardíaca, que acelera a circulação do sangue e o consequente aporte de nutrientes às células, incrementando a produção de energia), estimulação da produção de adrenalina e noradrenalina nas glândulas supra-renais, intensificação da libertação da glicose armazenada no fígado, diminuição dos movimentos peristálticos intestinais, vasoconstrição da pele e eriçar dos pelos e cabelos.
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Mordida aberta – O que é
A má oclusão da mordida aberta é um dos problemas ortodônticos mais desafiadores. A sua prevalência varia de 1,5% a 11% de acordo com a sua idade cronológica e dentária. É um tipo de maloclusão de causa multifactorial e a sua abordagem não se limita a um estrito tratamento mecânico. No base desta condição estão alterações musculares, ósseas e dentárias associadas a hábitos errados.
Dependência de substâncias – O que é
As drogas não são todas iguais quanto à sua toxicidade: algumas são muito tóxicas, outras, como o álcool, podem ser ingeridas de forma controlada por muitas pessoas sem problemas de maior. Por outro lado, a heroína, ao contrário do álcool, é uma droga com menos efeitos tóxicos a longo prazo mas apresenta uma enorme capacidade de criar adição. Importa, por isso, distinguir a dependência causada por diferentes substâncias porque estas têm características diferentes e é possível utilizar algumas delas de forma não abusiva.
O que atribui perigosidade real, assim como o que induz e mantém o seu consumo é um conjunto de fatores que interagem de forma dinâmica e estão relacionados com as propriedades farmacológicas da substância, as características psicológicas do consumidor e o ambiente social que o rodeia. Significa isto que pessoas diferentes integradas em meios diferentes apresentam um maior ou menor potencial de se tornarem dependentes da mesma substância.
A compulsão por drogas ou por outras substâncias define-se quando estão presentes, em simultâneo, diferentes critérios:
Um forte desejo para as consumir;
Dificuldades em controlar o comportamento, tanto no que se refere ao início, fim e níveis de consumo;
Estado de abstinência fisiológico quando o uso cessa ou é reduzido;
Evidência de tolerância, na qual doses crescentes são necessárias para se obter um efeito inicialmente obtido com dosagens mais baixas;
Abandono progressivo de prazeres e interesses alternativos em favor do seu uso e aumento da quantidade de tempo necessária para se recuperar dos seus efeitos;
Persistência na sua utilização, apesar da evidência de consequências manifestamente nocivas.