Tuberculose – O que é
Continua a ser um dos maiores problemas mundiais de saúde pública. Ainda hoje morrem mais pessoas por tuberculose do que por qualquer outra doença infeciosa curável. Por estes motivos a Organização Mundial de Saúde declarou esta enfermidade como emergência médica.
Estima-se que surjam nove milhões de novos casos por ano e que, destes, 1,8 milhões acaba por morrer. Estes números são particularmente chocantes se considerarmos que estamos perante uma doença curável, cujo tratamento é acessível e barato.
Na Europa existem cerca de 500 mil tuberculosos, adoecem diariamente cerca de mil pessoas e morrem, por ano, cerca de 40 mil.
Em Portugal, foram declarados em 2012 2.480 casos de tuberculose, o que representa uma redução de 6,1% em relação a 2011. O sucesso do tratamento na tuberculose pulmonar tem vindo a descer, atingindo valores inferiores a 85% desde 2010.
Embora possa afetar qualquer pessoa, atinge sobretudo os mais vulneráveis, idosos e crianças, marginalizados e reclusos. Apesar da existência de tratamento, é frequente surgirem resistências que estão a aumentar na região Europeia. Como tal, tem vindo a verificar-se uma redução gradual no sucesso terapêutico.
Atualmente, já é possível diagnosticar a tuberculose e testar a resistência a alguns medicamentos em pouco mais de uma hora e meia, mas esses testes não estão ainda disponíveis em todos os países.
Dúvidas relacionadas
Hirsutismo – O que é
De acordo com a causa, o hirsutismo pode manifestar-se como queixa isolada ou acompanhado de outros sinais de hiperandroginismo (acne, seborreia, calvície), virilização (hipertrofia do clítoris, aumento da massa muscular, modificação do tom de voz), distúrbios menstruais e/ou infertilidade ou ainda alterações metabólicas.
Decorre da ação dos androgénios (hormonas sexuais masculinas) circulantes sobre a pele. Esta ocorre devido à presença e atividade de enzimas capazes de disponibilizar substâncias com propriedades androgénicas no interior do folículo pilossebáceo.
De um modo geral, o hirsutismo resulta de condições clínicas que não são graves. Contudo, por vezes, pode ser um sinal de uma doença importante e a avaliação deve tomar esse aspeto em consideração.
A maioria das mulheres procura tratamento por razões cosméticas, uma vez que o excesso de pilosidade colide com os padrões culturais ocidentais e é, por isso, fonte de desconforto e redução da autoestima.
Uma vez que o padrão de distribuição pilosa varia de mulher para mulher, torna por vezes difícil distinguir entre variações da normalidade e hirsutismo.