Consultórios e Clínicas em Jardim Limoeiro - Serra - ES
Isabel Cristina Sarte Mariano Da Silva – Serra – ES
- 1
- 2
Fique Sabendo?
Trocanterite – O que é
A Trocanterite é um quadro doloroso localizado na face externa da anca, com irradiação pelo membro inferior, razão pela qual pode uma dor ciática. Este quadro é também conhecido como bursite trocantérica ou síndrome doloroso do grande trocanter.
Este quadro resulta de uma inflamação de uma bursa, que corresponde a uma estrutura gelatinosa em forma de saco que contém um fluido. Existem bursas em diversas articulações sendo as mais importantes as que se localizam no ombro, cotovelo, anca, joelho e calcanhar.
As bursas funcionam como almofadas entre os ossos e os tecidos vizinhos, reduzindo a fricção que ocorre entre os músculos e os ossos quando os músculos se contraem.
O grande trocanter é uma saliência localizada na porção superior do fémur onde se inserem músculos essenciais para o funcionamento da articulação da anca. Este grande trocanter apresenta uma bursa que pode sofrer inflamação, originado este quadro.
A trocanterite pode resultar de outras causas que não a inflamação da bursa trocantérica. Pode ter origem nos tendões ou músculos vizinhos (médio e pequeno glúteo, entre outros) e pode ter causas muito diversas, sendo a mais frequente a sobrecarga mecânica.
É uma doença que afeta as mulheres cerca de quatro vezes mais do que os homens.
Ocorrem cerca de 1,8 casos/1.000 por ano e é uma condição que afeta entre 17,6% a 35% dos adultos, dependendo da população estudada.
Doenças da tiroide – Sintomas
A disfunção tiroideia, aumento ou diminuição da secreção hormonal denominados por hipertiroidismo e hipotiroidismo, pode provocar sintomas e sinais exuberantes atribuíveis a qualquer outro órgão ou sistema, devido à importante ação das hormonas tiróideas na sua atividade normal.
O bócio e os nódulos correspondem a uma situação clínica em que a tiroide pode estar aumentada de volume de forma difusa (bócio simples) ou com formação de nódulos (bócio nodular). Estes podem ser benignos ou malignos. De um modo geral, o cancro da tiroide não é muito agressivo. Os nódulos únicos, com menos de um centímetro, exigem apenas controlo anual. Os maiores devem ser avaliados mediante realização de uma citologia aspirativa efetuada com agulha fina para verificar-se se é benigno ou maligno. No caso de nódulos múltiplos (bócio nodular), pode ocorrer desconforto ou compressão a nível do pescoço, o que pode justificar tratamento cirúrgico.
No caso do hipertiroidismo, em que ocorre um excesso de hormonas tiroideias em circulação, existe um metabolismo mais acelerado de todo o organismo. Este quadro manifesta-se por um aumento das dimensões da glândula (bócio); perda de peso apesar do aumento do apetite, palpitações (aumento da frequência cardíaca), irritabilidade, nervosismo, ansiedade, insónias, tremor das mãos, intolerância ao calor e hipersudação, queda de cabelo e alteração das unhas, diarreia, irregularidades menstruais e diminuição ou ausência de fluxo menstrual, fraqueza muscular, olhar fixo, vivo e/ou olhos proeminentes.
No hipotiroidismo, pelo contrário, os níveis hormonais produzidos pela tiroide são insuficientes, comprometendo o normal funcionamento do organismo. Os principais sintomas são um ligeiro aumento de peso (por retenção de líquidos), fadiga/cansaço fácil, aumento da sensibilidade ao frio, obstipação, pele seca, queda de cabelo, irregularidades menstruais, depressão, dores musculares e formigueiro.
Pomada vaginal: como usar?
Antes de usar uma pomada vaginal com aplicador é preciso bater levemente a bisnaga numa superfície plana com a tampa virada para cima, para que o creme vaginal fique na parte inferior da bisnaga e não haja desperdício na hora de retirar a tampa. Depois, basta seguir os seguintes passos:
Alergias – Sintomas
As doenças alérgicas são muito frequentes mas a sua gravidade é variável. Se é bem conhecido que a asma pode ter um desfecho fatal, as picadas de insetos, a toma de medicamentos ou a ingestão de alimentos, não são habitualmente, nem reconhecidas, nem valorizadas, como responsáveis por quadros muito graves.
Em alguns doentes alérgicos o contacto com alergénios, mesmo em quantidades mínimas, pode ser muito perturbador:
A ingestão não reconhecida de alergénios alimentares, ocultados em outros alimentos (por exemplo, leite misturado com sumos de frutas ou mesmo com bebidas alcoólicas licor de leite-, pode colocar a sua vida em risco.
Os acidentes relacionados com a toma de medicamentos devem ser referidos à equipa de saúde e bem conhecidos pelo próprio e pela sua família e amigos.
As reações relacionadas com picadas de insetos, especialmente se muito graves, devem ser rapidamente referidas ao médico assistente, o que geralmente não é efetuado. E a situação pode traduzir um risco de vida permanente.
Alergia a insetos
Quando suspeitar de uma alergia a insetos?
Muitas espécies de insetos podem provocar reações alérgicas, na maioria das vezes locais, como é o caso dos mosquitos, melgas, moscas, pulgas e percevejos. No entanto, em alguns doentes alérgicos ao veneno de himenópteros abelha e vespa a sua picada pode desencadear reações sistémicas, muito graves.
Geralmente a picada de insetos provoca apenas a reação local, com dor, comichão, vermelhidão e inchaço, resultante da injeção dos componentes tóxicos do veneno. Nos casos de reação alérgica grave (anafilaxia) os sintomas surgem geralmente alguns minutos após a picada e têm vários graus de gravidade, desde reação cutânea (urticária, angioedema), sintomas digestivos (náuseas, vómitos, diarreia, dor abdominal), respiratórios (pieira, estridor, falta de ar), cardiovasculares (taquicardia, tonturas, confusão, sensação de desmaio), até ao choque anafilático com paragem cardiorrespiratória. O risco é habitualmente maior nas picadas de abelha do que nas de vespa. Os doentes com história de reações sistémicas devem ser portadores de um estojo de emergência com adrenalina para autoadministração. E devem ainda ser referenciados a um Centro de Imunoalergologia, para avaliação e eventual indicação para vacina anti-alérgica com extrato de veneno em ambiente hospitalar.
Alergia Alimentar
Quando suspeitar de uma alergia alimentar?
Quando manifesta sintomas, imediatamente ou próximo da ingestão de um alimento, e menos frequente após o contacto ou inalação de vapores da sua cozedura.
Quando sintomas idênticos se repetem após a ingestão da mesma comida, ou de alimentos relacionados.
Quando manifesta, próximo da ingestão de um alimento, os seguintes indícios isoladamente ou combinados:
Pele e mucosas – manchas ou pápulas vermelhas na pele com comichão (urticária), inchaço; comichão na boca;
Digestivo: náuseas, vómitos, diarreia, cólica abdominal;
Respiratório: espirros, comichão nos olhos ou lacrimejo, tosse, chiadeira no peito, dificuldade em respirar.
Reação alérgica grave (anafilaxia), podendo envolver vários órgãos como a pele, sistema respiratório e digestivo e/ou sintomas cardiovasculares, traduzindo uma queda súbita da pressão arterial, suores, palidez, palpitações e perda de consciência.
Após realizar um exercício físico intenso, uma reação alérgica que pode variar desde uma urticária até uma reação alérgica grave.
Comichão na boca, com ou sem inchaço dos lábios e/ou língua, imediatamente após a ingestão de alimentos vegetais, como os frutos frescos síndrome de alergia oral.
Vermelhidão e comichão na pele urticária de contacto.
Em crianças, presença de um eczema moderado a grave, particularmente nos primeiros anos de vida.
Quando ocorrem, particularmente na criança, sintomas digestivos frequentes como recusa alimentar, vómitos, diarreia, má progressão no peso ou sangue nas fezes.
Se tiver o diagnóstico de esofagite eosinofílica.
Os doentes com história de reações alérgicas graves devem ser portadores de um estojo de emergência com adrenalina para autoadministração, em situações de ingestão acidental do(s) alimento(s) a que sejam alérgicos. Recomenda-se que os pacientes com alergia alimentar sejam avaliados em Centros de Imunoalergologia, com experiência nesta área, principalmente pelas particularidades inerentes ao diagnóstico de alergia alimentar de acordo com a idade do doente particularmente nas crianças pela complexidade de algumas situações envolvendo reações de reatividade cruzada entre grupos de alimentos, pela possibilidade de em situações mais graves terem que ser efetuados procedimentos específicos de indução de tolerância oral (leite de vaca ou ovo, por exemplo).
Alergia ao látex
Quando suspeitar de uma alergia ao látex?
O látex (borracha) entra na composição de múltiplos produtos, incluindo material de uso médico (luvas, cateteres, algálias, máscaras, drenos, sondas, garrotes, entre outros) e de uso corrente (preservativos, bolas, balões, toucas, brinquedos, chuchas, tetinas…).
Os sintomas de alergia ao látex podem variar desde a reação alérgica local (urticária de contacto), rinite (espirros, prurido nasal, corrimento), conjuntivite (prurido, vermelhidão, lacrimejo), asma (dispneia, pieira e tosse), até episódios de reação alérgica grave ou choque anafilático.
Deve suspeitar de alergia ao látex quando:
Ocorre uma reação alérgica em criança ou adulto submetido a múltiplas cirurgias (ex. espinha bífida e outras malformações congénitas) ou com exposição profissional ao látex (ex. profissionais de saúde, veterinários, cabeleireiros…);
Sintomas imediatos após contacto com luvas de látex, preservativos ou outros produtos contendo látex (contacto direto e/ou inalação de partículas dos alergénios de látex);
Reações durante procedimentos médicos ou cirúrgicos, tais como tratamentos dentários, exames ginecológicos, ou intervenções intra-operatórias;
Reações com alimentos com reatividade cruzada descrita com o látex (síndrome látex-frutos).
Os doentes com história de reações alérgicas graves devem ser portadores de um estojo de emergência com adrenalina para autoadministração, em situações de exposição acidental, ao látex e/ou a alimentos com reatividade cruzada com látex a que sejam alérgicos. Estes pacientes devem ser referenciados a um Centro de Imunoalergologia, para avaliação e eventual indicação para imunoterapia (vacina antialérgica) com extrato de látex em ambiente hospitalar.
Alergia medicamentosa
Quando suspeitar de uma alergia a medicamentos?
Quando manifesta, próximo da administração de um certo medicamento, os seguintes sintomas (isoladamente ou combinados): mais frequentemente envolvimento da pele e mucosas, com manchas ou pápulas vermelhas com comichão (urticária, exantema), inchaço (angioedema) ou prurido cutâneo; menos frequentemente queixas do aparelho digestivo, náuseas, vómitos, diarreia ou cólicas abdominais; queixas oculares e/ou respiratórias, comichão nos olhos ou lacrimejo, espirros, tosse, chiadeira no peito ou dificuldade em respirar; ou mesmo sintomas cardiovasculares, traduzindo uma queda súbita da pressão arterial (hipotensão), com tonturas, palpitações, sensação de desmaio ou mesmo choque e perda de consciência.
Quando manifesta, imediatamente ou próximo da administração de um certo fármaco, uma reação alérgica grave (anafilaxia). As mais relevantes surgem, na maioria dos casos, nos primeiros 30 minutos a uma hora após a sua administração.
No caso de comprovada alergia a medicamentos os doentes devem ser portadores da informação das substâncias envolvidas, do tipo de reação e alternativas terapêuticas. Não esquecer que o fármaco em causa pode existir sob as mais diversas formas de apresentação. Pela complexidade do diagnóstico recomenda-se que estes indivíduos sejam avaliados em Centros de Imunoalergologia, com experiência na área.
Os dados contidos nessa base de conhecimento são estritamente informativos, e não dispensa a consulta ou atendimento por profissional especializado na área.
Precisa de ajuda? Fale com nosso atendimento!
Consultórios e Clínicas Jardim Limoeiro - Serra - ES