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Velocidade de hemossedimentação (VHS), ou Taxa de sedimentação de eritrócitos, ou Velocidade de Sedimentação (VS), ou Reação de Biernacki (abreviado em polonês: OB = Odczyn Biernackiego), é um teste hematológico frequente, inventado em 1897 pelo médico polonês Edmund Biernacki,[1] que mede a taxa de sedimentação (separação) dos glóbulos vermelhos (eritrócitos) de uma amostra de sangue no período de uma hora, auxiliando no diagnóstico de doenças ocultas e no monitoramento de doenças inflamatórias ou malignas.
É um teste comum na hematologia, usado para uma medida não específica da inflamação. Trata-se de um teste muito sensível, embora não seja específico, e é frequentemente o primeiro indicador de doença, quando outros sinais químicos e físicos estão normais. A VHS comumente aumenta significativamente em doenças inflamatórias disseminadas. As elevações podem ser prolongadas em casos de inflamação localizada ou de câncer.
História
O teste inventado em 1897 pelo médico polonês Edmund Faustyn Biernacki, em algumas partes do mundo, continua a ser referido como Reação de Biernacki (abreviatura do polonês: OB = Odczyn Biernackiego). Em 1918, o patologista sueco Robert Sanno Fåhræus desenvolveu um teste semelhante, juntamente com Alf Vilhelm Albertsson Westergren, denominado teste Fåhræus-Westergren (abreviado como teste FW; no Reino Unido, usualmente denominado teste Westergren),[2] o qual utiliza amostras anticoaguladas com citrato de sódio.[3]
Objetivo
• Monitorar doença inflamatória ou maligna.
• Auxiliar na determinação e diagnóstico de doenças ocultas tais como tuberculose, necrose tecidual ou doença do tecido conectivo.
A VHS aumenta na gravidez, anemia, inflamação aguda ou crônica, tuberculose, paraproteinemias (especialmente mieloma múltiplo e macroglobulinemia de Waldeströn), febre reumática, artrite reumatoide e algumas malignidades.
A policitemia, anemia falciforme, hiperviscosidade e baixos níveis de fibrinogênio plasmático ou de globulina, tendem a deprimir o VHS.
Importante: Em pessoas saudáveis, o primeiro passo deve ser repetir o exame, pois muitas vezes o resultado do teste repetitivo é normal. Se o teste repetido também for alterado, pode haver uma doença subjacente. Quando maior for o valor da VHS, maior a chance de uma doença em fase aguda. Todas as doenças podem alterar a velocidade de hemossedimentação, desde uma gripe até o câncer. Portanto, trata-se de um exame inespecífico, ou seja, não permite fazer o diagnóstico de nenhuma doença. Diz apenas se a doença está ativa ou não. Logo, somente um exame médico permite dizer qual a doença que está causando alteração da hemossedimentação.
Na fase aguda das inflamações
Mediadores inflamatórios, especialmente a interleucina e o fator de necrose tumoral (FNT) fazem com que os hepatócitos produzam proteínas que são reagentes de fase aguda, tais como o fibrinogênio, a proteína C-reativa, a amiloide A, haptoglobina, complemento e ceruloplasmina. O fibrinogênio é muito eficiente em neutralizar as cargas de ácido siálico das hemácias, deixando a VHS elevada. Muitas proteínas do mieloma têm a mesma característica do fibrinogênio.
A VHS apenas reflete a atividade da doença. Quando está alta, significa que a doença está ativa; quando normal, a doença está sob controle.
Valor normal
Para mulheres:
Após uma hora: até 10 mm
Após duas horas: até 25 mm
Para homens:
Após uma hora: até 8 mm
Após duas horas: até 20 mm
(Em crianças, os valores variam de 3 a 13mm/h)
A VHS aumenta com a idade, em pessoas normais.
As fórmulas geralmente aceitas para determinar uma VHS aproximadamente “normal” são:
nos homens: idade/2
nas mulheres: (idade+10)/2.
O exame VHS, ou Velocidade de Hemossedimentação ou Velocidade de Sedimentação das Hemácias, é um exame de sangue muito utilizado para detectar alguma inflamação ou infecção no organismo, podendo indicar desde um simples resfriado, infecções por bactérias, até doenças inflamatórias como uma artrite ou uma pancreatite aguda, por exemplo.
Este exame mede a velocidade da separação entre os glóbulos vermelhos e o plasma, que é a parte líquida do sangue, pela ação da gravidade. Assim, quando há um processo inflamatório na corrente sanguínea, são formadas proteínas que diminuem a viscosidade do sangue e aceleram a velocidade de hemossedimentação, provocando como resultado um VHS alto, que costuma ser acima de 15 mm no homem e 20 mm na mulher.
Desta forma, o VHS é um exame muito sensível, pois consegue detectar facilmente uma inflamação, porém é pouco específico, ou seja, não é capaz de indicar qual o tipo, o local ou a gravidade da inflamação ou infecção que ocorre no corpo. Por isso, os níveis de VHS devem ser avaliados pelo médico, que irá identificar a causa de acordo com a avaliação clínica e a realização de outros exames, como o PCR, que também indica inflamação ou hemograma, por exemplo.
Para que serve
O exame VHS é utilizado para identificar ou avaliar qualquer tipo de inflamação ou infecção do corpo. O seu resultado pode identificar:
1. VHS alto
As situações que normalmente aumentam o VHS são infecções virais ou bacterianas, como gripe, sinusite, amigdalite, pneumonia, infecção urinária ou diarréia, por exemplo. No entanto, ele é muito utilizado para avaliar e controlar a evolução de algumas doenças que alteram o seu resultado de forma mais significativa, como:
Polimialgia reumática que é uma doença inflamatória dos músculos;
Arterite temporal que é uma doença inflamatória dos vasos sanguíneos;
Artrite reumatoide que é uma doença inflamatória das articulações;
Vasculites, que são inflamações da parede dos vasos sanguíneos;
Osteomielite que é uma infecção dos ossos;
Tuberculose que é uma doença infecciosa;
Câncer.
Além disso, é importante lembrar que qualquer situação que altere a diluição ou a composição do sangue pode alterar o resultado do exame. Alguns exemplos são gravidez, diabetes, obesidade, insuficiência cardíaca, insuficiência renal, alcoolismo, alterações da tireoide ou anemias.
2. VHS baixo
O exame VHS baixo, geralmente, não indica alterações. No entanto, é importante lembrar que existem situações que podem manter o VHS anormalmente baixo, e confundir a detecção de inflamações ou infecções. Algumas destas situações são:
Policitemia, que é o aumento das células do sangue;
Leucocitose severa, que é o aumento de glóbulos brancos no sangue;
Uso de corticosteroides;
Hipofibrinogenia, que é um distúrbio da coagulação do sangue;
Esferocitose hereditária que é um tipo de anemia que se passa de pais para filhos.
Desta forma, o médico sempre deve ver o valor do exame VHS e analisá-lo de acordo com a história clínica da pessoa, pois nem sempre o seu resultado é compatível com a situação da saúde da pessoa avaliada. O médico também poderá utilizar exames mais novos e mais específicos, como o PCR, que costuma indicar de forma mais específica situações como infecção.
Como é feito
Para realizar o exame VHS, o laboratório irá coletar uma amostra de sangue, que é colocada em um recipiente fechado e, em seguida, será avaliado quanto tempo leva para os glóbulos vermelhos se separarem do plasma e se depositarem no fundo do recipiente.
Assim, após 1 hora ou 2 horas, esta deposição será medida, em milímetro, por isso o resultado é dado em mm/h. Para realizar o exame VHS, não é necessário nenhum preparo, e o jejum não é obrigatório.
Valores de referência
Os valores de referência do exame VHS são diferentes para o homem, mulher ou criança.
Nos homens:
em 1h – até 15 mm;
em 2h – até 20 mm.
Nas mulheres:
em 1h – até 20 mm;
em 2h – até 25 mm.
Nas crianças:
valores entre 3 – 13 mm.
Atualmente, os valores do exame VHS na primeira hora são os de maior importância, por isso são os mais utilizados.
Quando mais intensa a inflamação, mais o VHS pode se elevar, sendo que as doenças reumatológicas e câncer podem causar inflamações tão graves que são capazes de aumentar o VHS acima de 100 mm/h.