Conflito Femoro-Acetabular – Sintomas
Algumas pessoas podem ter uma vida longa e ativa com este problema e nunca se queixarem.
Quando os sintomas surgem já ocorreu lesão da cartilagem e é provável que a doença vá progredir.
A maior parte dos doentes são jovens e ativos e o conflito manifesta-se por dor na região inguinal ou, por vezes, na face externa da anca. Ocorre também rigidez e alguns pacientes coxeiam.
O início das queixas pode ser gradual ou estar relacionado com um traumatismo, que até pode ser insignificante. Estas são habitualmente do tipo mecânico, associadas a determinados movimentos ou posições (como sair do carro, cruzar a perna, levantar da cadeira ou estar sentado muito tempo.
A dor acentua-se durante a atividade desportiva e com o sentar prolongado. Em alguns casos a dor pode ser sentida no joelho, o que pode criar dificuldades no diagnóstico.
Nas mulheres com ancas profundas ou salientes, pode ocorrer dor inguinal durante a atividade sexual.
Existem outras doenças que originam sintomas semelhantes aos do conflito femoro-acetabular, como as alterações a nível da coluna lombar ou sacro-ilíaca, a sinovite da anca, a necrose avascular da cabeça do fémur, a displasia da anca, algumas tendinites e fragilidades da parede abdominal (com ou sem hérnia).
Existem alguns casos em que existe conflito femoro-acetabular sem quaisquer sintomas, pelo que o diagnóstico correto é essencial para o sucesso terapêutico.
Por vezes, é durante uma atividade desportiva em que ocorre uma flexão máxima da anca que esta doença, até então latente, se torna evidente.
No conflito femoro-acetabular é fundamental avaliar a amplitude articular e determinar quais os movimentos dolorosos, bem como, avaliar se os testes reproduzem as queixas que motivaram a vinda do doente à consulta.
Dúvidas relacionadas
Insónia – O que é
Pode ainda ser definida como uma dificuldade em iniciar o sono (insónia inicial), dificuldade em mantê-lo (insónia intermédia), acordar muito cedo (insónia terminal) ou, embora com menor frequência, por uma queixa de sono não restaurador ou de má qualidade.
Quanto à duração, pode ser aguda (duração inferior a quatro semanas) ou crónica (duração superior a quatro semanas) com os sintomas a ocorrer pelo menos em três noites por semana.
O sono preenche aproximadamente um terço da vida e é fundamental para a recuperação física e psíquica do indivíduo. Vários estudos apontam para uma diminuição do seu tempo médio, da ordem de hora e meia, relativamente ao início do século passado. Por outro lado, nos países europeus o aumento dos gastos com os medicamentos para dormir é uma realidade e constitui uma preocupação crescente. As perturbações do sono constituem, portanto, um problema de saúde pública que requer uma intervenção quer a nível individual, quer num âmbito mais vasto.
Em Portugal, de acordo com os resultados obtidos em alguns estudos, 28,1% da população com mais 18 anos sofre de sintomas de insónia, pelo menos três noites por semana (nas pessoas com mais de 65 anos, as queixas de insónias chegam aos 50%), com repercussões negativas na saúde e na qualidade de vida. É o distúrbio do sono mais frequente no adulto e associa-se a importantes consequências, como o aumento da mortalidade causada por doenças cardiovasculares, distúrbios psiquiátricos, diabetes, acidentes e absentismo laboral. Cerca 69% dos doentes de uma consulta de Clínica Geral apresentam insónia e, apesar de afetar milhões de pessoas em todo o mundo, continua a ser sub-diagnosticada, razão pela qual muitos pacientes não recebem o tratamento adequado. Existem variações do sono ao longo da vida que são normais, mas a insónia nunca é normal. A insónia pode ser uma doença em si mesma, um sintoma de outra doença ou consequência de má higiene de sono e de vida. Por isso, deve ser corretamente avaliada e tratada.